A fórmula para a cura

Mensagem de 16 de Junho de 2020

Durante este período mais crítico na história, é essencial definir o verdadeiro significado do amor e seu papel em ajudar a curar a humanidade.

Enquanto a sociedade manteve um fluxo e refluxo inconsciente de comportamento, aparentemente construído sobre camadas de negação e dor reprimida, o momento chegou para cada um dos esqueletos serem retirados do armário coletivo que cega nossa consciência coletiva, para manifestar o meio ambiente mais ideal para todos os seres prosperarem.

Para saber como o amor cura, é necessário entender o que é o amor e o que ele não é em seu mais útil e prático contexto.

Amor é o respeitador da experiência – permitindo a cada memória que o tempo e espaço requerem para contar sua estória, informar comunidades e inspirar mudança coletiva em honra de tudo que ele suportou e teve o poder de sobreviver.

Amor é a glória da unidade, tão assentado em sua pureza transcendental com nenhum outro lugar para estar a não ser onde e de que maneira a diversidade seja expressada.

Amor é o pai da mente, mantendo um lugar sagrado para cada teoria, conclusão e racionalização, como os aspectos conceituais do ser humano colocam cada ideia de lado para encontrar segurança onde quer que o perigo possa espreitar.

Amor é a liberdade do querer, permitindo a todos serem como são e agir como querem, sabendo que somente a magnificência do progresso pode nascer quando permite que cada verdade seja compartilhada.

Amor é o redentor da dignidade, trazendo o poder de volta para cada pessoa que foi despojada de auto-respeito, aprisionada em rótulos e julgada pelo papel que nunca concordaram em interpretar nas percepções das outras pessoas.

Amor é o desenrolar da doutrinação e o desfazer da justificação, não oferecendo mais espaço para uma tradição de crueldade estabelecer uma cultura de dor.

Amor é o coro Angélico, sinalizando a chegada da eterna presença do Céu que pode ser ouvida por meio da melodia da dor liberada.

Amor é a profundeza do caráter cultivado na consequência da luta, ousando dedicar tempo e espaço para benefício dos outros, para que ninguém mais tenha que suportar a estória que cada respiração veio contar.

Amor não é o corretor da conduta. Ele não diz a ninguém uma melhor forma de ser quando é a própria força mantendo cada sentimento, impulso e reação, tornando-o seguro para tudo ser sentido e ouvido exatamente como experiências desejam ser transmitidas.

Amor não é um caminho rápido para circunstâncias mais preferíveis, pois a natureza da iluminação é uma fonte suavizante de empatia centrada no coração, não importa quão lamacenta a água se torne.

Amor não é o oposto de tristeza, medo, raiva, culpa ou vergonha, mas a Fonte dessas sensações que cria cada expressão visceral para a potente transformação que oferece, uma vez rendida em seu benefício respeitando cada expressão. Amor não é a condenação da volatilidade, mas o time de limpeza que sempre gera realidades maiores em apoio de todos a partir das cinzas daquilo que não serve mais à soma do todo.

Amor não é a impaciência da preferência. Ele não exige ninguém ‘superar’ nada, para permitir a dor ser ouvida, processada, sentida e integrada em seu tempo único – não importa o quanto alguém deseje que fosse diferente ou curado num ritmo mais rápido.

Não é amor versus construção. É amor enquanto construímos e fazendo isso como atos de amor para os sem voz que estamos prontos para libertar, receber, escutar, reconhecer e honrar.

Não é amor ao invés do medo, mas amar a antecipação da dor e da aflição da desesperança, como uma chance de receber inocência em sua forma mais exposta, vulnerável, vergonhosa, culpada, abusada, negligenciada e desprotegida.

Não é amor como uma rota de fuga vibracional mais elevada de coisas taxadas de  “mais baixas” ou “menos que”, mas a clareza que permite todos os aspectos da experiência serem honrados como Luz, não importa a conduta que qualquer parte escolha expressar.

Não é amor como qualquer coisa além da respiração da consciência da unidade – juntando uma vasta gama de semelhanças e diferenças como fios dourados entrelaçados juntos como uma tapeçaria que só a verdade sabe como fazer. É uma tapeçaria que aquece os corações daqueles deixados no frio, deixados de lado no ridículo e abandonados por uma inconsciência que é gananciosa demais para ser decente e medrosa demais para compartilhar.

Amor não é coreografia espiritual que qualquer um pode executar incorretamente. É a expansão da virtude global por meio de uma dança de mudança convidando a todos para a graça do movimento sagrado, conforme recebemos o reconhecimento e apoio que nos tira do esconderijo.

Amor é a aceitação da verdade que mora em cada coração, permitindo a todos serem de qualquer maneira que a beleza da criação veja a si mesma. Amor é o poste de Luz da claridade eterna nos guiando, conforme permanecemos autênticos para a cura disponível, sem nenhum outro lugar para estar, mas exatamente como somos, onde quer que possamos estar.

Eu defendo o amor. Eu estou com você.

Tudo pela vida. Tudo pela Luz.

Tudo pelo amor,

Matt Kahn
Fonte: https://mattkahn.org/ — Roseli Giusti Zahm e Marco Iorio Júnior — Tradutora e Editor exclusivos do Trabalhadores da Luz