A libertação do corpo de dor

Nota dos Trabalhadores da Luz : Meu conselho é que seja lido o texto em partes ou não, e que pare por um momento e faça uma reflexão, porem que seja entregue aos seus mentores, guias, Eu Superior ou qualquer orientação maior que você costuma pedir auxilio em suas orações ou meditações, pois somente assim as respostas virão de sua alma. Alerto que, não podemos refletir sobre um assunto da mente, com a mente !!!

O texto deve ser lido em um momento que esteja em tranquilidade e serenidade, afim de lhe trazer os meios mais próximo do ideal para esse tipo de leitura . Anotem todas as perguntas que se façam logo após que apareçam, mesmo que não sejam respondidas com o artigo lido, aguardem receberem toda a série de artigos, e caso não encontrem a resposta, se façam nas meditações / orações.

Boa leitura ! Muita Luz e Paz!


 Fonte: Esses artigos fazem parte do livro do famoso escritor espiritualista Eckhart Tolle em ” O despertar de uma nova consciência “.

Uma pergunta que as pessoas costumam fazer é: “De quanto tempo precisamos para nos libertar do corpo de dor?

Evidentemente, isso depende tanto da densidade do corpo de dor (quanto do grau ou da intensidade da presença manifestada de cada um de nós. No entanto, não é o corpo de dor, e sim a identificação com ele que causa o sofrimento que infligimos a nós mesmos e aos outros.

É essa identificação que nos leva a reviver o passado vezes sem conta e nos mantém no estado de inconsciência. Assim, uma pergunta mais importante a fazer seria esta: “De quanto tempo necessitamos para nos libertar da identificação com o corpo de dor?“.

A resposta a essa pergunta é: não demora tempo nenhum. Sempre que o corpo de dor estiver em atividade, temos que estar cientes de que o que estamos sentindo é o corpo de dor em nós. Esse conhecimento é tudo de que precisamos para interromper a identificação com ele.

E, quando essa identificação cessa, a transmutação tem início.

O conhecimento impede que as emoções antigas surjam na nossa cabeça e controlem não só o dialogo interior como também nossas ações e interações com as pessoas. Assim, o corpo de dor não conseguirá mais nos usar e se renovar por nosso intermédio. As antigas emoções podem ainda viver em nós por algum tempo e aparecer de vez em quando. Talvez também nos enganem ocasionalmente, fazendo com que nos identifiquemos com elas de novo e, desse modo, obscureçam o conhecimento, porém não por muito tempo.

Não projetarmos as antigas emoções nas situações significa que devemos encará-las diretamente dentro de nós. Pode não ser agradável, mas isso não chega a nos matar.

Nossa presença é mais do que capaz de contê-las.

As emoções não são quem nós somos.

Portanto, quando sentir o corpo de dor, não cometa o equívoco de pensar que existe algo errado com você. O ego adora quando você faz de si mesmo um problema. O conhecimento precisa ser seguido pela aceitação. Qualquer outra coisa irá obscurecê-lo novamente. Aceitação significa que você se permite sentir qualquer coisa naquele momento. Isso é parte da essência do Agora. Você não pode discutir com o que é.

Bem… você pode. No entanto, se fizer isso, sofrerá. Por meio da aceitação, você se torna o que você é: vasto, pleno de espaço. Transforma-se no todo. Não é mais um fragmento, que é como o ego vê a si mesmo. Sua natureza verdadeira emerge, e ela está unificada com a natureza de Deus.

Jesus indica isso nesta passagem: “Portanto, sede um todo, assim como vosso Pai celeste é um iodo.” No Novo Testamento temos, porém, “sede perfeitos”, o que é um erro de tradução da palavra grega original, que significa “todo”. Ou seja, não precisamos nos tornar um todo, mas sermos o que já somos – com ou sem o corpo de dor

Momento para reflexão

E Agora? Se você fez a leitura de todos os textos do estudo, e também seguiu meu conselho de no inicio escrever quem você era. Pegue o que escreveu, e releia, terá uma grande surpresa, você certamente não se sentirá o mesmo, pois não há como ser, nós estamos a cada dia em mutação, e você não poderia ser diferente, pois você é Um em todos os outros.

Aqui encerra nosso ultimo artigo de estudo da série – O corpo de dor