A precisão do agora

Canalizado em 23 de janeiro de 2014

Eu sou aquela que vocês chamam de PRECISÃO, e eu venho uma vez mais para esclarecer, com vocês, a situação em que se encontra a Precisão.

Eu os convidei há algum tempo para saber onde vocês se posicionam, além de qualquer julgamento, simplesmente para isso ficar claro com vocês mesmos e não para vocês se perderem ou perderem tempo ali onde vocês não estão.

Então, hoje, neste espaço de Meditação Vibral, eu venho ao encontro daqueles que ainda pensam, que ainda vivem que estar sobre este mundo significa estar inscrito em meio ao tempo e ao espaço.

Comecemos, se vocês quiserem, inscrevendo-nos no Aqui e Agora…

… Silêncio …

Inscrever-se neste mundo começa, evidentemente, ao se inscrever neste corpo, corpo que vocês não são, mas aonde veio fixar-se a sua consciência a um dado momento do seu percurso.

Se a sua consciência ficar sempre fixa no corpo de uma maneira ou de outra, se de uma maneira ou de outra, vocês sempre pensarem, vocês sempre viverem a sensação, a convicção de que vocês estão aí, de que são alguém, neste espaço, então eu lhes digo: muito bem, vamos começar a nossa meditação aqui… e vamos explorar, se vocês quiserem, o passado.

O passado, que retorna a vocês sob forma de imagens, sob forma de convicções, sob forma de histórias, histórias simplificadas porque, na realidade, se vocês observarem Aqui e Agora o conjunto do que é partilhado, o conjunto do que vocês vivem em meio aos seus pensamentos, em meio ao corpo, em meio às emoções, em meio ao seu ambiente, tudo isso fornece uma massa de informações que vocês não podem tratar.

Entretanto, vocês armazenam algumas amostras e vocês fazem a verdade do seu passado.

Mas, vocês podem, com o seu corpo, voltar ao passado?

Vocês podem revisitar o passado a fim de ali se colocar e de revivê-lo realmente?

Obviamente que não.

A maneira com que vocês vivenciam o seu passado é uma ficção a mais, que apenas vem desfilar, e na qual vocês perdem a ressonância com o seu presente.

E aí, eu falo do passado que vocês pensam ter vivido…

Então, o que dizer dos passados familiares, dos passados históricos, que vão se inscrever em histórias nas quais a única ligação que vocês têm é o que lhes contaram, ou o que as histórias quiseram relatar…

Como vocês podem dar crédito a tudo isso, mesmo não havendo mais qualquer experiência?

Isso não é uma crítica, isso é uma pergunta que eu faço ao mental.

Se vocês estiverem situados no corpo, como vocês podem aderir ao passado onde o seu corpo não pode estar, onde o seu corpo talvez jamais esteve?

Porque, vocês talvez saibam disso, muitas experiências foram realizadas levando as pessoas a criarem falsas memórias e a ali aderirem, experiências como, por exemplo, mostrar uma foto montagem da infância às pessoas que, por vezes, não se reconhecem imediatamente na história, no ambiente, mas que a partir de uma segunda olhada, lembram-se perfeitamente de tudo o que aconteceu.

Eis o que é o seu passado: uma miragem sobre a qual vocês constroem um presente.

Então, eu pergunto de novo ao seu mental: onde está a lógica?

Com relação ao futuro, aí também, vocês podem ali levar o seu corpo?

Na realidade, vocês sabem disso, vocês projetam cenários, e vocês criam agora tensões pelo que poderia chegar, mas que ainda não está aí.

Os cenários são infinitos e vocês podem ali se perder.

Vocês colocam estratégias em prática para evitar o que apenas se apresenta na sua imaginação.

Então, evidentemente, por força de aderir a determinados tipos de cenários, vocês sabem disso, vocês participam da sua criação, e depois vocês se dizem: “Ah, eu bem que disse!”.

Sim, vocês criaram isso bem…

E tudo isso, vocês estão fazendo Agora.

Porque, em que outro momento vocês se agruparam?

E que outro momento vocês podem sentir o que vocês são?

Quer vocês encontrem ou não, essa não é a questão.

Em que momento vocês estão vivendo?

Em que momento o seu mundo se manifesta sob os seus olhos?

Se vocês estiverem colocados no passado, ou no futuro, como vocês podem ver o mundo manifestar-se sob os seus olhos?

Sejam precisos.

Peçam contas do que vocês pensam ser, não para acertar contas, mas para vocês se situarem claramente.

Talvez vocês possam se dizer, se vocês ainda não viverem no Espírito, que isso não é o que vocês são, ou que isso está longe de vocês.

Mas será que isso poderia estar mais distante de vocês do que o seu passado ou o seu futuro?

É claro que não, porque aqueles que se juntaram ao Espírito sabem disso: o Espírito flui a cada instante em vocês, difundindo a Vida.

Agora, o Espírito está fluindo…

Não é nem em outro lugar, nem mais tarde: isso é Agora, aí onde vocês estão, de Verdade.

Então, sim, viver a Verdade do Eterno Presente, isso começa por não mais aderir ao que vocês se afastam, ou seja, a adesão ao espaço e ao tempo.

Não aderir ali não significa rejeitá-lo, isso lhes foi dito muitas vezes.

Mas, é claro, o mental apenas sabe aderir ou rejeitar.

Mas eu lembro o seu mental desta questão: como você pode aderir ao passado quando você não tem qualquer prova de que, ao que você adere, realmente existiu, tal como você o guarda na memória?

Façamos, juntos, o teste de lógica…

Não há aí qualquer vontade de desestabilização, simplesmente uma pergunta de Precisão.

Todos aqueles que testemunham dizem a mesma coisa: a Graça se revela Agora, o Espírito está soprando Agora, aí onde vocês estão.

Então, se vocês colocarem a Graça no seu futuro, vocês a enxotam, vocês a mantêm longe da sua Verdade.

A sua Verdade, seja ela qual for, quer esteja ancorada em meio à personalidade, quer esteja ancorada no Ser, quer esteja colocada na a-consciência, não importa, a sua Verdade está sempre Aqui e Agora.

Vejam e constatem.

Sejamos precisos.

Vocês não podem aderir a este mundo colocando-se no espaço e no tempo, e querer o retorno na Unidade.

Querer retornar à Unidade amanhã, ou no próximo mês, é também, evidentemente, rejeitá-la para longe de vocês.

Cheio de boas intenções, certamente, mas o resultado está aí: vocês mudaram o que estava aí, Agora, em meio ao tempo.

Tempo no qual vocês não podem, na Verdade, se deslocar, tempo para o qual vocês não têm outras provas senão a adesão a uma história.

Então, é claro, vocês podem dizer: o tempo passa no corpo.

Mas, neste instante, se vocês se lembrarem de terem sido mais jovem, vocês vivenciam esse corpo mais jovem?

Houve, algum dia, uma mudança do corpo?

Isso aconteceu durante o sono?

Muitos testemunham que ao olhar em um espelho, eles não se reconhecem.

É a mesma coisa quando vocês olham as fotos da infância: vocês se reconhecem?

Então, vamos ser claros.

Eu não peço a vocês para ignorar o seu presente, muito pelo contrário.

Alimentem-no e, no presente, alimentem este corpo.

No presente, cuidem deste corpo.

E a melhor maneira de cuidar da matéria deste corpo é colocá-la no Espírito, sob o impulso do Espírito, que coloca este corpo em meio à Graça.

Então, eu lhes agradeço por terem me permitido vir compartilhar isso com vocês, e isso, eu o compartilho enquanto Estrela em encarnação.

Eu estou situada no seu mundo, e eu não fico nem em meio ao tempo, nem em meio ao espaço.

No Banho de Amor que nós compartilhamos neste mundo a cada instante, entre os Irmãos e as Irmãs em encarnação, eu lhes digo, talvez até uma próxima vez.

Estrela PRECISÃO

fonte: http://www.envol-du-phenix.org –  Tradução para o português: Zulma Peixinho