A Taça Sagrada – O Coração Aberto

Mensagem de 27 de Julho de 2021

O que fechou o coração da humanidade mais do que qualquer outra coisa foi a separação. A separação entre nações, entre pessoas, entre membros da família e até a separação de nós mesmos, dentro de nós mesmos.

O JUIZ interno e externo.
O julgamento separa.
Rótulos separam.
O ego separa.
O medo separa.

Se acreditamos que nosso irmão ou irmã à nossa frente está separado de nós, estamos criando divisões. Se julgamos e rotulamos – bom ou mau, luz ou sombra, aceitável ou inaceitável, bonito ou feito, etc. – estamos separando. Nós rotulamos. Nós apontamos o dedo e criamos um “ELES”.

Quando começarmos a entender que a Fonte Divina está presente em cada irmão ou irmã que conhecemos, em todas as formas e espécies, em cada folha e pedra, no ar, nas águas, no fogo, no éter, na terra, entenderemos que quando os julgamos separados de nós de alguma forma, estamos julgando a nós mesmos.

Nós somos DIVINOS tanto quanto eles são DIVINOS.
Eles foram criados pela mesma Fonte Divina que nos criou.
Os rótulos e julgamentos são o que separam e o que causa mais dor na vida.

Por exemplo, o ciúme: você apenas sentirá ciúme de alguém se acreditar que ele ou ela possui algo que você não tem. Isso é o ego separando. De fato, o que você vê em seu irmão e irmã ESTÁ PRESENTE DENTRO DE VOCÊ exatamente na mesma medida! Talvez você ainda não perceba, mas está aí. Pode ser que apenas tenha uma forma diferente!

O mesmo se aplica ao ódio e a todos os sentimentos que temos ou a que somos expostos de uma maneira ou outra.

Tudo o que você semeia retorna a você.
Pois a vida é uma espiral, um círculo.
Você colhe o que você planta.

Você, de fato, traz ao seu campo energético o que você semeou, para dessa forma experimentar como é ser aquilo que você plantou!

Quando começamos a constranger ou culpabilizar, a nos sentir culpados ou a tentar fazer alguém se sentir culpado, estamos separando. Se fizermos isso conosco ou dentro de nós, nos punindo constantemente por não sermos perfeitos, então estamos semeando separação.

Quando começarmos a compreender que cada alma que conhecemos, cada um que encontramos é Divino e vivermos a partir do poder do coração aberto, imersos em amor incondicional, passaremos a ver com diferentes olhos e não levaremos tudo para o lado pessoal. Passaremos a viver, a agir e a reagir de um lugar muito mais elevado: o lugar da Graça do Amor, que vê apenas amor e sente apenas amor.

O coração se abre sempre que, enfim, perdoamos a nós mesmos e aos demais. Quando lidamos com as margens da memória sendo abertas agora para que possamos liberar o passado de uma vez por todas. Isso inclui todas as cargas emocionais, tudo aquilo que trouxe separação e nos fez acreditar na dualidade, na polaridade e na ideia de que estamos separados dos demais.

O amor UNE, jamais separa

Judith Kusel — Fonte: https://goldenageofgaia.com/
Adriana D. R. T. Olívėra e Marco Iorio Júnior — Tradutora e Editor exclusivos do Trabalhadores da Luz