Mensagem em 13 de Maio de 2018
Quando criança, sentada à mesa da cozinha, eu costumava entrar no meu próprio mundo. Minha mãe me dizia: “Acorde! Você está sonhando!” Em outros momentos, quando as coisas não corriam bem para mim, e eu estava com raiva e impaciente com as coisas que não aconteciam quando eu queria, ela me dizia que eu tinha uma visão muito fantasiosa da vida.
Ela estava certa. Eu tinha uma visão irrealista dessa realidade temporal e espacial. Mas então, eu estava muito mais próxima do tempo para experimentar os reinos não-físicos do que mamãe. Eu acabara de vir de uma experiência de manifestação instantânea. Em algum lugar do meu subconsciente, eu sabia que a manifestação era instantânea.
Eu ainda não estava consciente de que eu estava aqui no plano físico para experimentar uma versão mais lenta dessas manifestações, para vários propósitos. Mas quando criança eu não teria nada a ver com esse período de espera. Por exemplo, depois de experimentar a vida de menina nos anos 1950 por vários anos, certa noite, eu estava determinada a ir para a cama e acordar sendo um menino.
Eu estabeleci minha intenção e realmente esperava encarar um garoto enquanto refletia no espelho do banheiro na manhã seguinte.
Fiquei profundamente desapontada para dizer o mínimo.
Levei muitas décadas para perceber que escolhi o gênero feminino com a intenção de ajudar a mudar a dinâmica das mulheres e trazer as energias femininas extremamente necessárias para o planeta.
E avançando rapidamente, aqui estamos nós, muitos de nós nos movendo em direção à nossa iluminação, mas mais uma vez parece um passo de caracol. Ou apenas meio que presos no mesmo refrão. Exatamente quando você pensa que está indo bem, pegando o jeito dessas novas energias, algo aparece e lhe ofende.
E mais uma vez a sua confiança em todo este processo fica abalada, ou pior, você só quer sair.
TOLERÂNCIA MENOR QUE ZERO
Parece que a nossa frequência continua aumentando, e então nos deparamos com um desafio muito da terceira dimensão; sentimos exponencialmente mal e nossa tolerância a qualquer desconforto, físico ou emocional, vai para abaixo de zero.
Estas podem ser coisas que em nossa vida pré-desperta “anterior” foram descartadas como apenas detalhes, apenas parte da vida cotidiana na Terra. Mas para aqueles de nós que estão se movendo para os reinos mais elevados e ainda têm que experimentar um corpo muito físico, baseado em carbono e uma realidade muito tridimensional, pode parecer que essas coisas, mesmo pequenas coisas, podem nos empurrar para nosso limite.
Sabemos que podemos estar reagindo demais, e sabemos que agora estamos indo para o pior cenário, mas ainda assim, não temos tamanha paciência.
Nós nos perguntamos com o que mais teremos que lidar, mesmo em nome de liberar energias presas? Chegamos a um ponto em que dizemos o suficiente! Feito! Eu não estou numa recalibração sem fim, ou liberação sem fim.
E talvez tenhamos terminado, mas nossa mente só precisa entender todas as “interrupções” ao longo do caminho. Muitos compartilharam que as energias dos últimos tempos foram ainda mais intensas e suas vidas estão mais perturbadas do que o normal.
Para mim, e suspeito que para outros neste processo, questões de segurança estão sendo acionadas. Não se sentir seguro no corpo, neste ambiente, ou apenas um senso geral de vulnerabilidade.
E isso é exacerbado por uma sensação de desapego e uma espécie de tédio.
#Oqueestáacontecendoafinal?
Então, estando numa situação de tédio, é fácil se sentir sobrecarregada até mesmo por pequenos aborrecimentos. Acho que a razão pela qual levamos muitas coisas em nosso caminho antes de nosso despertar é porque tínhamos mais paixão. Mesmo que essa paixão tenha sido gerada a partir de pessoas e eventos externos e às vezes, do drama.
Assim, podemos nos encontrar numa terra desconhecida agora. Não mais se sentindo conectados ao mundo externo, mas sem sentir uma conexão mais sustentável com a alma.
Por isso, pode certamente parecer um momento de “O que está acontecendo afinal?”. Talvez possamos começar uma hashtag de ascensão #oqueestaacontecendoafinal? como uma forma de eliminar nossas preocupações e frustrações.
Mas fui avisada de que não seria tão fácil, até que seja. E isso é o que chamamos de círculo completo. Lembrando nossa capacidade de se manifestar instantaneamente e sabendo que tudo está bem. Que estamos seguros.
Mas a questão que permanece incandescente continua, da mesma forma como eu costumava implorar incessantemente ao meu pai quando sentada no banco de trás do nosso carro Oldsmobile em nossos passeios dominicais para o campo: “Já chegamos lá?”
Fonte: https://soulsoothinsounds.wordpress.com – Edição e tradução exclusiva dos Trabalhadores da Luz: Laudi Fagundes e Suyen Miranda