O corpo de dor feminino coletivo

Nota dos Trabalhadores da Luz : Meu conselho é que seja lido o texto em partes ou não, e que pare por um momento e faça uma reflexão, porem que seja entregue aos seus mentores, guias, Eu Superior ou qualquer  orientação maior que você costuma pedir auxilio em suas orações ou meditações, pois somente assim as respostas virão de sua alma. Alerto que, não podemos refletir sobre um assunto da mente, com a mente !!!

O texto deve ser lido em um momento que esteja em tranquilidade e serenidade, afim de lhe trazer os meios mais próximo do ideal para esse tipo de leitura . Anotem todas as perguntas que se façam logo após que apareçam, mesmo que não sejam respondidas com o artigo lido, aguardem receberem toda a série de artigos, e caso não encontrem a resposta, se façam nas meditações / orações.

Boa leitura ! Muita Luz e Paz!


Fonte: Esses artigos fazem parte do livro do famoso escritor espiritualista Eckhart Tolle em ” O despertar de uma nova consciência “.

A dimensão coletiva do corpo de dor apresenta componentes diferentes. Tribos, nações, raças, todos têm seu corpo de dor coletivo, e alguns são mais pesados do que os outros. A maioria dos integrantes de cada um desses grupos participa dele em maior ou menor grau.

Quase toda mulher tem sua parcela no corpo de dor feminino coletivo, que tende a se tornar ativado especialmente no período que precede a menstruação.

Nessa fase, muitas mulheres são dominadas por uma intensa emoção negativa.

A supressão do princípio feminino, sobretudo ao longo dos últimos 2 mil anos, permitiu que o ego ganhasse absoluta supremacia na psique humana coletiva. Embora as mulheres tenham ego, é claro, ele pode enraizar-se e prosperar com mais facilidade na forma masculina do que na feminina.

Isso acontece porque as mulheres se identificam menos com a mente do que os homens.

Elas estão mais em contato com o corpo interior e a inteligência do organismo, que dão origem às faculdades intuitivas.

A forma feminina não se encontra tão rigidamente encapsulada quanto a masculina, tem maior abertura e sensibilidade em relação às outras formas de vida e está mais sintonizada com o mundo natural. Se o equilíbrio entre as energias masculina e feminina não tivesse acabado no nosso planeta, o crescimento do ego teria sido limitado de modo significativo.

Não teríamos declarado guerra à natureza e não seríamos tão completamente alienados do nosso Ser.

Ninguém tem o número exato porque não foram mantidos registros, mas acredita-se que ao longo de 300 anos entre 3 e 5 milhões de mulheres foram torturadas e mortas pela “Santa Inquisição”, uma instituição fundada pela Igreja Católica Romana para reprimir a heresia. Esse acontecimento se equipara ao Holocausto como um dos capítulos mais sombrios da história da humanidade. Bastava uma mulher mostrar amor pelos animais, caminhar sozinha nos campos ou nas florestas ou colher plantas medicinais para ser considerada bruxa, torturada e condenada a morrer na fogueira.

O sagrado feminino foi declarado demoníaco e toda uma dimensão desapareceu significativamente da experiência humana.

Outras culturas e religiões, como o judaísmo, o islamismo e até mesmo o budismo, também reprimiram a dimensão feminina, embora de uma maneira menos violenta.

O papel das mulheres foi reduzido a cuidar dos filhos e da propriedade masculina. Os homens, que negavam o feminino até dentro de si mesmos, agora comandavam o mundo, um mundo que estava em total desequilíbrio. O resto é história, ou melhor, o histórico de um caso de insanidade.

Quem foi responsável por esse medo do feminino que só pode ser descrito como uma paranoia coletiva aguda?

Poderíamos dizer: evidentemente, os homens foram os responsáveis.

Mas então por que em muitas civilizações antigas pré-cristãs, como a suméria, a egípcia e a celta, as mulheres eram respeitadas e o princípio feminino não era temido, e sim reverenciado?

O que foi que de repente levou os homens a se sentir ameaçados pelo feminino?

O ego que se desenvolvia neles. Ele sabia que só conseguiria obter o pleno controle do planeta por meio da forma masculina e, para fazer isso, tinha que tornar o feminino menos poderoso.

Porem, o ego também dominou a maioria das mulheres, embora jamais fosse capaz se de se enraizar tão profundamente nelas quanto fez com os homens.

Hoje em dia, a supressão do feminino está interiorizada, até mesmo pela maior parte das mulheres. O sagrado feminino, por ser reprimido, é sentido por elas como uma dor emocional. Na verdade, ele se tornou parte do seu corpo de dor juntamente com o sofrimento que elas acumularam ao longo de milênios por meio do parto, do estupro, da escravidão, da tortura e da morte violenta.

No entanto, agora as coisas estão mudando num ritmo muito veloz. Como muitas pessoas estão se tornando mais conscientes, o ego vem perdendo influência sobre a mente humana. Uma vez que ele nunca se enraizou profundamente nas mulheres, seu domínio sobre elas está se reduzindo mais rápido do que sobre os homens.

Momento para reflexão

Para as mulheres : Este texto é para ser concebido com amor e compaixão, e não exaltar o ego, por achar que é ou está superior em relação ao sexo oposto, e sim continuar plantando a essência  do feminino no meio em que vive.

Para os Homens : Este texto, é de pura reflexão, hoje encarnado como homem, porem uma ou quantas foram encarnadas sendo uma mulher, é de hoje repensar que a essência feminina faz parte do homem.

Para os Seres de Luz que estão encarnados seja como mulheres ou homens: Não existe diferenças entre o que VOCÊS VERDADEIRAMENTE SÃO !

Até o próximo artigo da sério de estudo – O corpo de dor