A infelicidade

Nota dos Trabalhadores da Luz : Meu conselho é que seja lido o texto em partes ou não, e que pare por um momento e faça uma reflexão, porem que seja entregue aos seus mentores, guias, Eu Superior ou qualquer orientação maior que você costuma pedir auxilio em suas orações ou meditações, pois somente assim as respostas virão de sua alma. Alerto que, não podemos refletir sobre um assunto da mente, com a mente !!!

O texto deve ser lido em um momento que esteja em tranquilidade e serenidade, afim de lhe trazer os meios mais próximo do ideal para esse tipo de leitura . Anotem todas as perguntas que se façam logo após que apareçam, mesmo que não sejam respondidas com o artigo lido, aguardem receberem toda a série de artigos, e caso não encontrem a resposta, se façam nas meditações / orações.

Boa leitura ! Muita Luz e Paz!

Fonte: Esses artigos fazem parte do livro do famoso escritor espiritualista Eckhart Tolle em ” O despertar de uma nova consciência “.

Nem toda infelicidade se deve ao corpo de dor. Parte dela é infelicidade nova, criada toda vez que não estamos alinhados com o momento presente, quando negamos o Agora de uma maneira ou de outra.

Se reconhecemos que o momento presente é sempre o que importa e, portanto, é inevitável, podemos lhe dizer um “sim” interior descomprometido. Com isso, não só deixaremos de criar mais infelicidade como, graças ao desaparecimento da resistência interior, seremos fortalecidos pela própria Vida.

A infelicidade do corpo de dor sempre assume uma proporção desmedida em relação à sua causa aparente.

Em outras palavras, é uma reação exagerada.

É assim que ela é reconhecida, embora não normalmente pela vítima, a pessoa possuída. Alguém com um corpo de dor pesado tem grande facilidade em encontrar motivos para ficar aborrecido, irado, magoado, triste ou temeroso.

Coisas quase insignificantes que outra pessoa teria deixado de lado com um sorriso ou que talvez nem chegasse a notar tornam-se a razão aparente de uma intensa infelicidade. Elas não são, é claro, a verdadeira causa dessa tristeza, apenas agem como um estímulo, pois trazem de volta à vida emoções antigas acumuladas.

Depois, essas emoções vão para a cabeça, aumentando e energizando as estruturas mentais egoicas.

O corpo de dor e o ego são parentes próximos.

Eles precisam um do outro. O fato ou a circunstância que desencadeia a infelicidade são interpretados e suscitam uma reação que passa pelo filtro de um ego fortemente emocional.

Isso significa que sua importância é distorcida ao extremo.

A pessoa observa o presente através dos olhos do passado emocional que existe dentro dela.

Em outras palavras, o que ela vê e sente não está no acontecimento nem na situação, e sim no que existe em seu próprio interior. Em alguns casos, até pode estar no acontecimento ou na situação, porém ela o exacerba por meio da sua reação.

E essa atitude reativa, essa amplificação, é o que o corpo de dor quer, é disso que ele se alimenta. Para alguém possuído por um corpo de dor pesado, é sempre impossível afastar-se da sua interpretação distorcida, da “história” emocional.

Quanto mais emoções negativas estiverem envolvidas nela, mais pesada e impenetrável ela será. E, assim, não é reconhecida como uma fantasia, mas vista como a realidade. Quando uma pessoa se encontra completamente dominada pela agitação dos pensamentos e pelas emoções que os acompanham, distanciar-se disso é algo improvável, porque ela nem sequer sabe que existe uma saída.

E, dessa maneira, continua cativa dentro do seu próprio filme ou sonho, prisioneira do seu próprio inferno. Para ela, a realidade é isso, não existe outra possível. E, no seu modo de ver, sua reação também é a única possível.

Momento para reflexão

A infelicidade para existir depende também do passado ou de um futuro com previsões decepcionantes; não seria interessante eu viver no Agora?

Até o próximo artigo da sério de estudo – O corpo de dor