O que significa cada chacra para a sua cura

Mensagem em 12 de outubro de 2021

Chakras são centros de energia em nossos corpos. Podemos nos sintonizar com os 7 chakras principais, que nos dão sinais sobre como estamos funcionando energética, física, emocional e espiritualmente. Em Sânscrito, chakra significa “roda” e estas rodas precisam estar abertas para que a energia possa fluir através delas e possamos funcionar otimamente.

Meu corpo, mente e espírito estão conectados em cada um destes chakras num nível físico, mental e espiritual. Minha crescente habilidade de sintonizar com estes níveis sutis nestes vários chakras, tem me fornecido intuições importantes a respeito do meu trabalho interno de cura emocional e me permite fazer escolhas mais informadas sobre como usar mantras específicos, afirmações e exercícios para equilibrar o chakra desejado. Neste artigo, eu explico como desequilíbrios em cada chakra podem se manifestar nos corpos físico e astral e ofereço soluções para trazê-los de volta ao equilíbrio.

Muladhara

Este é o primeiro dos 7 chakras. Em Sânscrito, mula significa “raiz” e adhara, “base” ou “apoio”. Muladhara é a base de nosso ser, onde cultivamos um senso de segurança, sobrevivência e estabilidade. Antes de lidar com os chakras superiores, é essencial criar primeiro o equilíbrio neste chakra. Um desequilíbrio no primeiro chakra pode se manifestar como dores na parte inferior das costas ou nas pernas e desequilíbrios emocionais, como ansiedade ou distúrbios alimentares. Muitas pessoas que experienciaram uma falta de coerência na infância, o que pode tê-las deixado sentindo-se inseguras, instáveis ou negligenciadas, podem desenvolver um desequilíbrio no muladhara posteriormente na vida.

Encontrar nossas necessidades básicas na vida pode ser a maior contribuiçao para um muladhara equilibrado e aberto. Este equilíbrio nos permite sentir seguros e corajosos em nossa jornada ao longo da vida.

Svadhisthana

O segundo chakra é o centro da expressão emocional e criatividade. Ele é considerado o centro de nossa energia sexual. Svadhisthana é o Sânscrito para “a morada do Eu”, que pode ser indicativo de como todo nosso Eu é afetado por um segundo chakra desequilibrado. Ele é o círculo da criação. A criação não significa apenas reprodução, mas sim, qualquer coisa que uma pessoa possa criar, como: arte, ideias, cozinhar, construir coisas, ou qualquer tipo de expressão criativa. Se sentimos que não somos capazes de inovar e criar, o segundo chakra pode estar desequilibrado.

Participar conscientemente na sexualidade, trabalhar para curar traumas sexuais, desafiar padrões de compulsividade sexual e manter um relacionamento saudável e aberto com nossas emoções, ajuda a manter este chakra em equilíbrio.

Manipura

O terceiro chakra é a sede do poder. Este chakra está localizado na área do plexo solar, entre o umbigo e o esterno. Ele está associado com o elemento fogo. Quando temos o Manipura em equilíbrio, nos sentimos em contato com nosso senso de propósito, motivação e confiança. No corpo físico, ele está associado com o metabolismo e a digestão. Se nosso terceiro chakra se desequilibrar, isso pode se manifestar como um baixo senso de autoestima, dificuldade em tomar decisões ou permanecer motivado, ou problemas digestivos.

É nesta área que experienciamos nossos “sentimentos viscerais”, que nos guiam para atingir nossos objetivos. Ignorar estes indicadores viscerais, ou beber e comer de uma forma que não suporte uma digestão saudável, podem desequilibrar o terceiro chakra.

Anahata

O quarto chakra está localizado no centro de nosso coração e é a ponte entre nossos chakras físicos inferiores e os chakras espirituais superiores. Um Anahata aberto nos permite amar e permanecer compassivos em relação a nós mesmos e aos outros. Fisicamente, ele está conectado com nosso coração, pulmões e peito. Quando este chakra está aberto, experienciamos amor, a habilidade de perdoar e aceitar. Quando ele está fechado ou em desequilíbrio, podemos experienciar raiva, medo, tristeza, ciúmes ou entorpecimento emocional. Podemos ter um peito afundado e encurvar os ombros para a frente, para contrair e proteger nosso coração, ou sentir tensão no peito, ou ter problemas de saúde no sistema cardivascular.

Escolher amor e empatia, ao invés de medo e raiva, é uma forma de manter o Anahata aberto e equilibrado.

Visuddha

O quinto chakra nos move para o plano espiritual. Este chakra está associado com a garganta, tireóide, mandíbula, boca e língua. Um Visuddha aberto nos permite expressar a nós mesmos, a falar nossa verdade livremente e também a ouvir abertamente os outros e às mensagems que vêm do universo. Um quinto chakra aberto e equilibrado está relacionado com nosso trabalho nos chakras inferiores, pois ele nos prepara para entendermos a nós mesmos e como desejamos expressar nossos desejos.

Se este chakra estiver desequilibrado, isso pode se manifestar em nós não sendo capazes de falar quando nossos limites não são respeitados e isso pode se mover para o plano físico, desenvolvendo algo como laringite ou perda de voz.

Ajna

O sexto chakra é considerado a sede de nosso terceiro olho. Aqui cultivamos nossa intuição e vidência. Ajna significa “além da sabedoria”. Este centro de energia nos permite visualizar e intuir além do plano físico. Temos acesso à orientação interna infinita quando criamos o espaço para esta informação chegar até nós.

Quando o sexto chakra está desequilibrado, isso pode ser devido a estarmos ignorando nosso sexto sentido ou intuição. Assim como podemos desequilibrar o terceiro chakra ao ignorar nossos sentimentos. Isso pode se manifestar como uma sensação de mente nebulosa, onde está faltando o seu senso intuitivo.

Sahastrara

O sétimo chakra está localizado no topo da cabeça e é considerado o local de nossa conexão divina. Estamos conectados com cada ser vivente e somos parte de um todo maior que engloba tudo. O Sahastrara está totalmente aberto e equilibrado quando podemos experienciar a nós mesmos como a pura consciência que somos. Se este chakra estiver desequilibrado, provavelmente experienciamos uma falta de consciência de nossa natureza espiritual e nossa divindade.

O chakra da coroa se abre com meditação regular, orações, silêncio e perseverança. Como resultado, podemos experienciar lampejos ou até períodos de prolongada felicidade, definidos por um senso de puro ser e consciência de nossa conexão sagrada com tudo o que é.

A unidade de seus corpos físico e espiritual

Nossos chakras são sistemas de energia que podem ser sintonizados e focados através da cura nos níveis emocional, mental, físico e espiritual. Ao sintonizar com o que está estagnado ou indesejado em nossa experiência, bem como mantendo uma consciência dos sinais físicos sutis, podemos provavelmente identificar qual chakra pode estar desequilibrado e trabalhar para curá-lo ou mudar aquela energia em particular.

Alue K LoskotovaFonte: https://aluska.org/
Roseli Giusti Zahm e Marco Iorio Júnior — Tradutora e Editor exclusivos do Trabalhadores da Luz