Não se preocupe tanto com o tempo, porque o bom do tempo é que sempre há mais tempo

Mensagem de julho 2017

Estes dias, momentos antes de despertar, senti os Arcturianos comigo. Eles geralmente vêm nestes momentos, enquanto eu estou entre dormindo e acordada na minha cama, ainda de olhos fechados. Me disseram:

“Não se preocupe tanto com o tempo, pois o bom do tempo é que sempre há mais tempo.”

Estes últimos tempos eu estava muito preocupada com o tempo. Eu estava pensando se eu não estaria “atrasada” com a minha missão, ou se estaria perdendo tempo que eu poderia estar fazendo algo mais para Gaia. Eu estive, como a maioria dos trabalhadores da luz, passando por um profundo processo pessoal, e acabei ficando mais interiorizada, focando mais em mim mesma e deixei o blog de lado.

Em uma outra noite, eles vieram novamente, como um professor. Eu estava em uma espécie de sala de aula e o professor me explicava alguma coisa (que eu não lembro o que era, mas no sonho fazia todo o sentido). Lembro que ele dizia: “Está vendo? O tempo nas dimensões mais baixas sempre parece mais devagar”.

Naquele mesmo dia, depois que acordei, eles me mostraram o que estavam tentando me explicar estes dias sobre o tempo: que quando a hora certa chegasse, e eu tivesse terminado de fazer as minhas limpezas e tivesse comigo todo o material necessário para cumprir a minha missão, não importando se eu levasse mais ou menos tempo até conseguir completar a minha limpeza, então eu simplesmente iria fazer o que eu tenho que fazer. Uma vez tendo tudo que eu precisava comigo, o fazer seria simples. Simplesmente fluiria. E eu não iria me preocupar se eu demorei mais ou menos tempo até começar a fazer, pois eu já estaria fazendo, no meu AGORA. E aquele AGORA pareceria para mim como o tempo certo.

Os Arcturianos sempre têm um jeito muito simples de ver as coisas, e esta simplicidade me acalma. Eu sempre fui uma pessoa simples, sempre preferi ver as coisas de maneira simples. Tudo que era complicado ou trabalhoso demais me parecia muito chato e eu perdia o interesse.

Estes dias eu estava encucada com uma questão que voltava de novo e de novo na minha cabeça, como uma simulação de videogame que eu tentava achar a solução para “passar de fase”. Uma e outra vez, aquela questão retornava para mim sem solução, e então chegou a hora de escrever um texto aqui no blog e eles vieram.

Eu estava bem no meio da cena da minha simulação, olhando para a questão com a cena “congelada”. Eu disse: “- Não consigo encontrar a solução desta questão, será que vocês poderiam me dar uma dica ou a solução deste problema?” E então, como se estivessem de fora da cena, olhando para uma pintura em um quadro negro, eles pegaram um apagador de giz e começaram a apagar a cena. Eu disse: “- Vocês estão apagando a minha realidade de simulação?”, no que eles me responderam: “- Por que você escolheria entrar em um jogo de simulação que você não tem interesse de jogar?”.

Eles mais uma vez estavam certos, é óbvio: somos nós que construímos a nossa realidade. Nós que decidimos quais as situações que queremos vivenciar no nosso dia a dia, assim como as interações que escolhemos ter com as pessoas. A partir do momento que eu escolhesse não interagir mais daquela maneira com aquelas pessoas, se eu decidisse que aquela interação não era boa para mim, então eu não precisaria mais estar com elas ou a interação mudaria. Energeticamente o Universo iria providenciar isto. Eu estava tão envolvida com a informação de que sair daquela interação seria uma forma de fuga do problema, que não percebi que na verdade não existe problema (bem como no filme Matrix: “não existe colher”). Somos nós que construímos o problema. Mas o Ego tem a informação de que precisamos enfrentar os nossos problemas, e esta informação ficava “martelando” na minha mente. Na verdade, é o Ego que tem a necessidade de enfrentar e solucionar, achar uma saída. Ele tem esta necessidade pois o Ego ressoa à 3ª e 4ª dimensões. Ele acredita que se ele não encontrar uma solução para aquela questão, então a mesma irá se repetir outra e outra vez, com novos personagens, no futuro. Ele está correto, do ponto de vista dele, pois isto é o que acontece quando se está na 3ª e 4ª dimensões. Porém, o que tenho aprendido com os Arcturianos é que eu não preciso mais resolver as minhas questões ressoando à 3ª e 4ª dimensões: eu posso levar os meus problemas para resolvê-los na 5ª a 7ª dimensões, onde as regras são diferentes.

O Ego só consegue enxergar a solução na energia da 3ª a 4ª dimensões, ou seja, na frequência dele. A frequência do Ego é de conflito. O que ele acaba fazendo na verdade é andar em círculos, e a saída do problema só é encontrada quando se decide sair do círculo vicioso que ele cria. Em outras palavras, desistir do problema, se negar a participar do conflito, encontrando a porta de saída daquele campo energético da frequência do problema. Todo problema ou conflito está inserido em um campo energético de baixa frequência: poder sobre, medo, raiva, culpa ou outra emoção de baixa frequência. A porta de saída deste campo energético será o ponto onde você está se apegando a ele. Ou seja, o por quê de você estar preso naquele círculo vicioso. O que você precisa desapegar para sair daquele campo energético? Por que você não está simplesmente enxergando a ação daquelas pessoas com compreensão incondicional, amor incondicional e vendo toda a situação de forma engraçada? O que te faz responder a elas, qual aspecto seu que faz você se incomodar? Uma vez que este aspecto não exista mais em você, você terá saído daquele campo energético.

Então, ao invés de dar a sua energia ao problema (3ª a 4ª dimensões), você coloca a sua energia em você mesmo (5ª a 7ª dimensões) e decide que você não quer mais experimentar a energia que aquela questão te traz. Esta solução é parecida a estar dentro de um labirinto procurando a saída. Enquanto você está dentro do labirinto você não consegue encontrar a saída. Então você pensa: “se ao menos eu pudesse flutuar alguns metros para poder ver para que lado fica a saída”. E pensando isto, você começa a flutuar alguns metros. Lá em cima, você consegue ver: “Ah, a saída é por ali! Eu estava quase lá”. Só que quando você se eleva, você também percebe que você já está fora do labirinto. Então, por que você escolheria voltar para dentro dele, para encontrar a saída?

por Cinthia Málaga

Fonte: http://www.arthemisdeluz.com