O Nascimento da emoção

nota dos Trabalhadores da Luz : Meu conselho é que seja lido o texto em partes ou não, e que pare por um momento e faça uma reflexão, porem que seja entregue aos seus mentores, guias, Eu Superior ou qualquer  orientação maior que você costuma pedir auxilio em suas orações ou meditações, pois somente assim as respostas virão de sua alma. Alerto que, não podemos refletir sobre um assunto da mente, com a mente !!!

O texto deve ser lido em um momento que esteja em tranquilidade e serenidade, afim de lhe trazer os meios mais próximo do ideal para esse tipo de leitura . Anotem todas as perguntas que se façam logo após que apareçam, mesmo que não sejam respondidas com o artigo lido, aguardem receberem toda a série de artigos, e caso não encontrem a resposta, se façam nas meditações / orações.

Boa leitura ! Muita Luz e Paz!


Fonte: Esses artigos fazem parte do livro do famoso escritor espiritualista Eckhart Tolle em ” O despertar de uma nova consciência “.

 Além da agitação do pensamento, embora não inteiramente separada dele, existe outra dimensão do ego: a emoção.

Isso não quer dizer que todo pensamento e toda emoção pertençam ao ego.

Esses elementos se convertem no ego apenas quando nos identificamos com eles ou quando eles assumem o controle sobre nós, isto é, quando se tornam o eu.

O organismo físico, nosso corpo, tem inteligência própria, assim como os organismos de todas as formas de vida. E essa inteligência reage ao que a mente diz, aos pensamentos. Portanto, a emoção é a resposta do corpo à mente.

A inteligência do corpo, evidentemente, é uma parte inseparável da inteligência universal, uma das suas incontáveis manifestações. Ela dá coesão temporária aos átomos e às moléculas que constituem o organismo físico. E o princípio organizador por trás do funcionamento de todos os órgãos; da conversão de oxigênio e alimento em energia; dos batimentos cardíacos e da circulação do sangue; do sistema imunológico, que protege o corpo dos invasores; e da conversão das informações sensoriais em impulsos nervosos
que são enviados ao cérebro, decodificados e reagrupados num quadro interior coerente com a realidade exterior.

Tudo isso, assim como milhares de outras funções que ocorrem ao mesmo tempo, é coordenado com perfeição pela inteligência.

Não somos nós que conduzimos o corpo.

A inteligência faz isso.

Ela também é responsável pelas respostas do organismo ao ambiente. Isso se aplica a todas as formas de vida.

É a mesma inteligência que dá forma física à planta e depois se manifesta como a flor que dela surge, aquela que, de manhã, abre as pétalas para receber os pios de sol e, à noite, as fecha.

É a mesma inteligência que se revela como Gaia, o ser vivo complexo que é o planeta Terra. Essa inteligência faz surgir as reações instintivas do organismo a tudo o que representa uma ameaça ou um desafio. No caso dos animais, ela produz respostas que parecem ter afinidade com as emoções humanas, como raiva, medo e prazer. Essas reações instintivas poderiam ser consideradas formas primordiais de emoção.

Em determinadas situações, os seres humanos as manifestam da mesma maneira que os animais. Diante do perigo, quando a sobrevivência do organismo é ameaçada, o coração bate mais rápido, os músculos se contraem, a respiração se acelera numa preparação para a luta ou a fuga. O medo primordial. Quando o corpo se vê sem possibilidade de fuga, uma descarga súbita de energia intensa lhe dá uma força que ele não tinha antes. A raiva primordial.

Essas reações instintivas se assemelham às emoções, mas não são emoções no verdadeiro sentido da palavra.

A diferença fundamental entre elas é: enquanto a reação instintiva é a resposta direta do corpo a uma situação externa, a emoção é a reação do corpo a um pensamento.

Indiretamente, uma emoção também pode ser uma reação a uma situação ou a um acontecimento real, porém ela será uma reação ao acontecimento que terá passado pelo filtro da interpretação mental, do pensamento, ou seja, dos conceitos de bom e mau, semelhante e diferente, eu e meu.

Por exemplo, pode ser que você não sinta nenhuma emoção ao ser informado de que o carro de alguém foi roubado. No entanto, caso se trate do seu carro, é provável que fique perturbado.

É impressionante a quantidade de emoção que um pequeno conceito mental como “meu” pode gerar.

Embora o corpo seja muito inteligente, ele não consegue diferenciar uma situação real de um pensamento.

Por isso reage a todo pensamento como se fosse a realidade.

Para o corpo, um pensamento preocupante, assustador, corresponde a “Estou em perigo”, e ele responde à altura, embora a pessoa que esteja pensando isso possa estar deitada numa cama quente e confortável.

O coração bate mais forte, os músculos se contraem, a respiração se acelera. Forma-se um acúmulo de energia, mas, uma vez que o perigo é apenas uma ficção mental, a energia não flui.

Parte dela retorna à mente e dá origem a outros pensamentos ainda mais ansiosos. O resto da energia se converte em toxinas e interfere no funcionamento harmonioso do corpo.

Momento para reflexão

Meu corpo anda respondendo de que maneira ultimamente ?

Até o próximo artigo da sério de estudo – O corpo de dor