O enigma de tornar-se plenamente consciente

Mensagem de 3 de Junho 2020

O enigma de tornar-se plenamente consciente é mais ou menos assim: Você passa por um processo de liberação do passado e de todos os padrões e carmas associados a ele, e para fazer isso, você precisa aceitá-lo. Todo ele.

Como diabos eu faço isso? Como liberar algo ao aceitá-lo? Isso faz algum sentido? A boa notícia é que, em nível humano, não precisamos descobrir isso. Porque o humano não é o responsável pela nossa iluminação.

Mas o humano terá que experimentar as mudanças e movimentos emocionais e físicos das energias à medida que surgirem. E ajuda todo o processo de transformação se o humano puder relaxar o máximo possível e interferir o mínimo possível.

O que acontece é que o mestre dentro de nós extrai a sabedoria de todas essas experiências, todas as histórias, os traumas e os dramas dessa e de todas as nossas outras vidas e deixa o resto para trás. As lembranças estarão sempre disponíveis, mas não interferirão em nossa alegria.

O humano nunca poderia orquestrar isso. Não é feito para isso.

Estou começando a achar que a parte mais difícil desse processo é apenas permitir que ela se desdobre. Uma palavra tão simples, permita. No entanto, tanta angústia associada a realmente colocá-la em prática.

Praticar a permissão.

Não estamos acostumados a isso. Como humanos com uma perspectiva limitada, temos tendado fazê-lo. Temos trabalhado nas coisas. Em nos tornarmos uma pessoa “melhor”. Uma pessoa mais feliz, mais saudável e mais “digna”.

O que, da perspectiva de nossa alma, não faz nenhum sentido. Se você se identifica com o material deste blog, está nos estágios finais de sua iluminação incorporada. Você não precisa mais sentir que precisa descobrir alguma coisa.

Nesta fase, você está sendo carregado por sua Alma e seu EU SOU.

Mas você ainda tem livre-arbítrio, para tornar o processo mais difícil e desacelerá-lo, se parecer demais. Mas se você é como eu, você quer fazer isso. Você sente que já passou pelo suficiente e está pronto para percorrer a distância. Mesmo que você não saiba exatamente o que significa percorrer esta distância. Como ela se parece.

Você pode sentir que, nesse ponto, não tem mais nada a perder. Literalmente.

Chega um momento em que você sente que não consegue nem imaginar voltar aos velhos modos de viver. Você já sentiu o gosto de estar em sua própria energia e essa pequena vida humana simplesmente não é suficiente.

Você será atraído de volta para essa vida. Há pessoas, energias que querem você lá de volta, não se engane. Mas você sabe que, em um determinado momento, você não poderia ir, mesmo que quisesse.

É um lugar estranho para se estar. Pode ser muito solitário. Muitos não conseguem entender o que você está sentindo. Se você tentar se relacionar com eles como aquele velho humano pequeno, é doloroso. Todo mundo parece perdido em seu próprio mundo, e tenho certeza de que também pareço assim para eles.

Mas não estou mais perdido nesse mundo 3D. E não estou realmente perdida. Fato que essas emoções humanas me atraem. Eles tentam chamar minha atenção. Eles tentam me assustar, me deprimir e me frustrar.

Mas os medos não têm nada a ver com esse mundo 3D, e com toda a turbulência que existe por aí. Os medos parecem mais “familiares” e parecem ser sobre minha própria realização.

Eu tenho sido tão dedicado à minha própria realização encarnada. Embora eu tenha tido muitos empregos diferentes, esse é o meu trabalho nesta vida. Ele supera qualquer outra descrição de cargo. Teria que ser assim. Minha realização encarnada não é um trabalho de meio expediente, um hobby ou passatempo.

Também supera qualquer relacionamento. Embora eu tenha tido relacionamentos incríveis, o relacionamento principal tem sido comigo, minha alma e meu EU SOU. E demorou muito tempo para chegar lá.

Esta foi a vida de fazer ou morrer por mim. Não foi uma vida de procrastinação. Nessa eu quis estar aqui de uma maneira que nunca havia experimentado antes. Eu sabia que não poderia usar nenhum atalho. Eu sabia que nenhuma droga ou planta poderia me levar até lá.

E embora eu tenha uma base de suporte incrível, ninguém poderia fazer isso por mim.

Então fica solitário, assustador e deprimente. Há momentos em que acho que não consigo ficar. Às vezes parece ser demais. Minha mente não quer acreditar que é possível. Mas meu coração quer. No meu coração eu sei que é possível. E sabe que esta vida tem o potencial do sonho Atlante a ser realizado.

O sonho de incorporar o meu Eu.

Maria Chambers
Fonte: https://soulsoothinsounds.wordpress.com/ — Camilla Paciello e Marco Iorio Júnior — Tradutora e Editor exclusivos do Trabalhadores da Luz