O que foi conquistado pela força, vai manter a frequência do sacrifício

Mensagem de 19 de Outubro de 2021

Quando lutamos, forçamos e pressionamos para ter algo, este algo nos possui. O que foi conquistado pela força deve ser mantido por ela. Nada pode realmente ser possuído desta maneira sem que isto nos possua. A energia da moeda que usamos para comprá-la, é então a corrente que flui em nosso relacionamento com a coisa. Nós possuímos a coisa e a coisa espelha aquela possessão de volta para nós.

Ela quebra e exige manutenção, ou se recusa a funcionar. Ela nos ameaça de ser roubada e clama por mais tempo e energia para protegê-la. Ela fica negligenciada e então nos culpa por gastar tudo e não usá-la como pretendíamos.

Como poderia algo ser chamado de nosso e não ser possuído desta forma?

Começa com a percepção de que você já possui todas as coisas. Você é a coisa. Você não pode de fato estar separado de nada. O vendedor e o comprador estão jogando o jogo do esquecimento, pensando que um pode legitimamente possuir algo às custas do outro e que este outro deve pagar um resgate para transferir a possessão. Muitos outros se juntam tão profundamente no jogo que ele se torna uma realidade em si mesmo. Ladrões, polícia, prisões, sistemas de segurança e muito mais suportam este jogo ilusório.

Então há a percepção de que qualquer coisa material está em sua matéria essencial. Ela veio de Gaia, nossa matéria/mãe. Nossa mãe fornece todas as coisas necessárias livremente, sem preço. Toda matéria é mãe. Gaia é a única dona original e legítima.

Agarrar-se para possuir a Mãe Gaia não funciona. É como tentar possuir o amor. O Amor não pode ser possuído, apenas deixado entrar e ser recebido. Aquele que a recebe faz exatamente isto.

E se algo veio de Gaia que tem consciência, então uma coisa formada e moldada a partir de pedaços e partes diferentes de Gaia, retém esta consciência.

E a consciência deseja ser experienciada, conhecida e sentida. Não há tal coisa como um objeto inanimado com esta consciência mais profunda do que seja a vida e a matéria.

Tudo isso nos convida a novos sentimentos de reverência e apreciação, sentindo o quanto nos é dado, como nosso apego é uma resistência à esta provisão infinita e meio assustadora.

Isto nos convida em sentir como ‘coisas’ querem ser seguradas em nossas mãos abertas e nos trazer sua bondade e abundância. As coisas não gostam de ser passadas de um legítimo dono de escravos para outro, elas querem ser livres onde possam ser e expressar tudo o que são.

Proprietários se tornam comissários das coisas vivas e nada mais, sendo presenteados com a troca de relacionamento de cuidado, bênção e bondade (divindade, semelhança com Deus) que a coisa traz.

Eu gostaria muito de experienciar isto cada vez mais, deixando de correr atrás do dinheiro, de coisas, procurando mais práticas espirituais saudáveis de ‘como atrair abundância’, quando a abundância está tentando o seu melhor para encontrar um caminho para meu coração e minha vida.

Raphael Awen — Fonte: https:// soulfullheart.org /
Roseli Giusti Zahm e Marco Iorio Júnior — Tradutora e Editor exclusivos do Trabalhadores da Luz