Mensagem em 29 de Agosto de 2018
Eu tenho passado algum tempo refletindo profundamente sobre meu relacionamento com meu próprio corpo emocional e seu efeito no meu processo pessoal de ascensão. Antes de começar este trabalho interior, meu corpo emocional passava da paz zen para surtos de punição interior, depressão e ansiedade, seguidos por uma garrafa de uísque. Eu era o cara com “muito potencial” nos relacionamentos e nunca conseguindo entender o que isso significava.
Como eu percebi ao longo dos anos, era sempre e sempre sobre ser real com o que eu estava sentindo, expressando qual era a minha verdade, independentemente de onde viesse. Tantos castelos construídos na areia e uma parte de mim (meu protetor) tentando um monte para manter que ele estava em terra firme. É claro que as marés do amor verdadeiro estão sempre lá para nos lembrar dessa situação precária.
Como homem, essa relação com o corpo emocional é o que realmente sinto ser a base de nossa cura, maturação e ascensão. Eu posso sentir como partes de mim poderiam usar a ascensão espiritual como uma fuga romântica do trabalho real de entrar no coração da minha humanidade, até mesmo no centro da minha alma em seus momentos mais sombrios. Como os homens (e eu incluo o masculino nas mulheres), temos um jeito coletivo de segurar muita dor profunda nos recessos do nosso coração. O verdadeiro homem é aquele que está disposto e deseja encarar seus acúmulos, tratá-los com compaixão e admitir as profundezas de seu impacto, ou mesmo a falta dele.
Eu ainda estou na jornada do Homem Verdadeiro. Movendo-se através de um medo, resistência, vulnerabilidade de cada vez. Estamos todos em diferentes estágios dessa jornada, nenhum mais ou menos do que o outro. Temos outros a quem olhar como modelos e reflexões do que sentimos que queremos e podemos ser. Eles não estão “à frente”, apenas fazendo o trabalho. Mesmo que esse trabalho possa parecer um buraco negro às vezes, a força de nossa masculinidade não é encontrada em um desejo de escapar, mas uma disposição para SENTIR. Um conhecimento é que o buraco não é quem somos, mas de onde viemos. É uma parte sagrada do que nos torna humanamente divinos.
Os homens têm um processo muito diferente do que as mulheres em relação à ascensão emocional. Temos experiências e legados que possuem suas próprias variáveis e respostas únicas. Nós seguramos uma parte coletiva de tudo o que está se manifestando no mundo e temos a chave para a Grande Mudança que nossos guerreiros internos estão lutando, ou mesmo fugindo. Eu ofereço meu coração em serviço para a jornada do Homem Verdadeiro através deste trabalho interior chamado SoulFullHeart. Eu cruzei meu próprio Rubicão e conheci meus próprios medos. Eu continuo a fazer isso como uma revelação infinita, não como um loop de sofrimento. Uma perspectiva muito diferente energeticamente. O poder de estar em um relacionamento um-a-um e um-para-muitos que molda um novo homem, um homem verdadeiro e um homem de coração.
Por Gabriel Heartman
Fonte: soulfullheartblog.com – tradução exclusiva dos Trabalhadores da Luz: Laudi Fagundes.