Mensagem do dia 23 de Setembro de 2018
Às vezes, quando observo as pessoas que conheço, suas vidas parecem bastante ordenadas. As coisas parecem estar indo bem suavemente. Meu amigo, Larry, está viajando com seu marido para lugares exóticos, e ele está animado para falar comigo sobre suas aventuras. Minha outra amiga, Laura, está comemorando sua nova casa e me convidou para acompanhá-la. Ela tem um negócio próspero e está feliz fazendo suas coisas. Recentemente, meu irmão visitou a Grécia e explorou a terra natal de nosso pai, reunindo-se com velhos amigos e familiares de lá.
E estou feliz por meus amigos e minha família. Eu quero vê-los prosperar e aproveitar suas vidas. Eles têm suas famílias, seus negócios e suas vidas ricas e interessantes.
E a tentação é olhar para a minha vida agora e dizer que minha vida não é remotamente parecida com isso. E então julgue isso como uma coisa ruim. Como ela precisa se parecer mais com a deles. Mas a coisa é que minha vida costumava parecer com a deles. Mas, realmente, nunca foi como a deles.
Eu estava meio que me movimentava pelas emoções até estar pronta para despertar, ou para despertar completamente em meu Eu multidimensional.
E no processo, minha vida começou a ficar menos e menos parecida com a deles. Onde estou agora, onde muitos de nós estão agora, não é necessariamente um lugar confortável. E por que isso seria? Há uma tremenda transformação acontecendo em nossos corpos e nossas mentes. Estamos liberando nosso DNA ancestral, graças a Deus.
Nossos amigos e familiares não estão fazendo isso. Nós estamos deixando ir a nossa história que remonta a antes desta Terra ser formada. Quem você conhece em sua própria família ou círculo de amigos, se você ainda tem algum, que está fazendo isso?
Estamos saindo da dualidade. Deixando de lado o que pensávamos ser realidade. Movendo-se para uma perspectiva da 5ª dimensão, enquanto ainda se vive em uma terceira dimensão.
Estamos explorando uma dinâmica energética totalmente nova. Tentando entender como isso funciona. Viemos aqui como os exploradores e inovadores de um novo jeito de ser. Não estamos aqui apenas para nos contentar com outra vida, como o humano que passa pelas repetições humanas comuns, do nascimento até a morte.
Estamos no processo de desafiar a morte como a conhecemos.
Estamos desafiando a morte porque já morremos para o nosso velho eu e estamos renascendo, mas nos mesmos corpos. E é claro que esses corpos estão sendo transformados, embora muito mais lentamente do que qualquer um de nós preferiria.
Nós enfrentamos nossos medos mais profundos e não fugimos deles. Estamos permitindo que a sabedoria de nossos eus expandidos sejam parte de nosso eu humano cotidiano.
Nós passamos pelo mais escuro da escuridão, como o humano.
E, ainda estamos aqui. Estamos cansados e desanimamos, pois nos perguntamos se esse processo é interminável e se tomamos o caminho errado em algum lugar. Estamos ferrados, e temos que viver em uma dura e densa realidade como um ser dimensional superior indefinidamente?
Ficamos entediados e ficamos frustrados. E sabemos que nada em 3D poderia preencher esse papel que o nosso eu eterno pode. Nem dinheiro, nem relacionamento, nem carreira.
Sabemos que há algo para o qual estamos aqui, e não é para salvar o mundo. Eles estão onde estão. A maioria da humanidade não vai se tornar iluminada de repente. Isso vai demorar um pouco ainda.
Mas nós sabíamos disso. Sabíamos que viemos aqui para nos despertar e irradiar a alegria de nossa alma. Sabíamos que não seríamos reconhecidos por outros que ainda estão profundamente na dualidade.
Libertar as feridas
Quando vejo como os outros estão sofrendo traumas de eventos passados, como agressão sexual ou traumas emocionais de serem abandonados, tenho compaixão por eles. Eu também experimentei tais eventos.
Mas notei que agora não carrego mais as feridas.
Eu posso olhar para essas experiências de uma perspectiva mais expandida, e me separei das emoções dos eventos. Sem negar as emoções, há uma diferença, mas depois de algum tempo neste processo de viver conscientemente, notamos que não estamos mais carregando nossas velhas histórias. Aquilo é enorme. Estamos nos movendo para um lugar profundo, onde não nos identificamos mais com o trauma e as feridas. Você se torna mais leve e pode não reconhecer isso até ver alguém chorando porque ficou traumatizado em sua juventude, como se estivesse revivendo-a.
Nós estamos apenas onde precisamos estar.
Então, quando eu me pergunto por que minha vida não se parece mais com a vida de Joel, Laura, ou Mindy, tenho que me lembrar de que estou exatamente onde preciso estar.
Há dias em que sinto que estou cansada demais para fazer qualquer coisa, ou entediada demais para ficar aqui, e dias em que sinto a alegria dessa minha alma e a sensualidade dessa realidade temporal e espacial.
Mas tento não avaliar os dias “ruins” como ruins, porque eles não se parecem com a vida de outra pessoa. E, por mais irritada que fique assistindo às notícias, eu me lembro de que o mundo está onde está, e isso não precisa me afetar.
Eu escolho, como Mestre, como quero sentir. Como Mestre, podemos aproveitar os acontecimentos de uma perspectiva puramente de entretenimento.
Por mais desconfortável que seja para nós, na linha de frente da mudança da Consciência, porque aqueles que estão indo primeiro são os mais desconfortáveis, eu sei que tudo está bem, e que o meu Eu Eterno está comigo.
Se você ressoa com esta mensagem, você está absolutamente na linha de frente da nova consciência. Um explorador do novo. Você não se encaixa com o resto da humanidade, e isso é uma coisa boa, significa que você está aqui por razões muito diferentes do que as pessoas que você conhece.
E quanto menos você tentar se encaixar, e quanto menos você se comparar, onde você está e onde eles estão, mais fácil será para você.
E se você se moveu além de se preocupar com o que alguém pensa e você abraçou quem você é, elogios, porque esse é um bom lugar para estar. E se você pode desfrutar da dualidade, sabendo que não é sua verdadeira realidade, esse é um ótimo lugar para estar.
E tudo o que você está sentindo é apropriado. Raiva, tristeza, dúvida, medo. Nada está errado aqui. Tudo isso é apropriado. Não se trata de ser um garoto-propaganda para sorrisos, doçura e superficialidade espirituais açucaradas.
Este é um empreendimento sério e, apesar de nos sentirmos esgotados, é uma tarefa profundamente honrada e viva.
Fonte: https://soulsoothinsounds.wordpress.com/ – Camila Picheth e Marco Iorio Júnior – Tradutora e Editor exclusivos do Trabalhadores da Luz