Saiba mais sobre os 7 chakras

Mensagem de 1 de Agosto de 2022

Imagine que sua coluna é um tronco de árvore com sete flores ascendentes (chacras) crescendo dela. Essas flores são abertas ou fechadas dependendo de sua saúde, disposição mental e capacidade de se comunicar com o cosmos. Essas flores emitem uma energia distinta, única para sua frequência pessoal, mas estão profundamente interconectadas, tanto umas com as outras quanto com o cosmos maior.

A ATIVAÇÃO DA KUNDALINI, PARTE 1: MULADHARA, O CHAKRA RAIZ

 

Se o chakra da coroa é o Übermensch (super-homem) do processo Kundalini, então o chakra da raiz é o Untermensch (sub-homem). Mas não permita que essa conotação humilde o leve a pensar que o chakra da raiz é menos importante ou até menos poderoso. Afinal, não pode haver um super sem um sub. Não pode haver uma flor sem suas raízes. Abrir o chakra da raiz é reconectar-se com o coração prima matéria do homem, muitas vezes negligenciado, muitas vezes reprimido, selvagem. É um acesso à energia latente dos reinos inconscientes escondidos sob o solo da condição humana, escura e lamacenta, mas viva de uma forma que engloba todos os níveis de individuação.

O chakra da raiz é simbolizado por um lótus vermelho com quatro pétalas. Ele está localizado na base da coluna na região coccígea (área do cóccix), enquanto seu ponto de ativação central está localizado no períneo. É a vibração mais baixa do corpo e tem o comprimento de onda mais lento.

As quatro pétalas denotam diretamente estabilidade e sobrevivência fundamental e estão indiretamente relacionadas aos quatro lados do quadrado, às quatro direções e aos quatro elementos: Terra, ar, fogo e água. O chakra se estende para baixo, conectando-nos à Terra enquanto nos “aterra”. Está relacionado ao instinto e ao mecanismo básico de “lutar ou fugir” da condição humana. Conhecida também como a sede da Kundalini, a kundalini adormecida repousa aqui, enrolada em torno do lótus de quatro pétalas, apenas esperando para ser despertada.

A divindade associada a esta região é Indra, que é frequentemente retratada montando um elefante branco de sete presas. As presas simbolizam os sete elementos vitais para o funcionamento físico. Ele personifica o submundo, o abismo inconsciente e a interconexão de todas as coisas enraizadas. Sua lição é que a Humanidade só parece ser um ser desenraizado, mas seu desenraizamento é uma ilusão. Somos como árvores ambulantes, mas todas as árvores têm raízes. Como disse Allan Watts, “a natureza é sempre unidade diferenciada, não diferenças unificadas”.

O chakra da raiz é o centro de energia de todo o processo Kundalini, mas também é o centro de liberação de toxinas. Ele nos conecta à Terra porque é onde recebemos todos os nutrientes vitais essenciais para nossa sobrevivência, e é também onde as toxinas do corpo são liberadas. O chakra da raiz não apenas nos ancora fisicamente, mas também nos ancora temporalmente, mantendo-nos no momento presente.

Aqueles cujo chakra raiz está aberto tendem a ser mais saudáveis, mais equilibrados e aterrados. Eles tendem a ser menos medrosos e mais centrados. Aqueles cujo chakra raiz está fechado ou sub-ativo, muitas vezes são medrosos, não têm foco nervoso, são desequilibrados e desconectados, e tendem a sofrer de depressão, deficiências autoimunes, principalmente no trato com o sangue.

MEDITAÇÃO DO CHAKRA RAIZ / COMO ABRIR O CHAKRA RAIZ

Enquanto medita, concentre sua energia (ou Qi) na base da coluna. Observe como você se sente em relação à sua conexão com a Terra. Literalmente relaxe e “solte” seus músculos de kegel. Imagine sua coluna se ramificando na Terra como as raízes de uma árvore.

Visualize-se recebendo toda a generosidade dos “nutrientes” da Terra. Outras maneiras de abrir o chakra da raiz são através da aroma terapia, massagem, ioga e exercícios. Expire as toxinas e inspire a energia. Desenrole a ‘cobra’ Kundalini enrolada em suas raízes sagradas e guie-a para o próximo nível; ao segundo chakra: o Swadhisthana.

A ATIVAÇÃO DA KUNDALINI, PARTE 2: O CHAKRA SACRAL

Quanto mais conscientes nos tornamos de como nossa energia se move através de nosso corpo, através dos sete chakras floridos, mais trabalhamos para mover nossa energia de maneiras mais saudáveis. Quanto mais movimentamos nossa energia de maneira mais saudável, mais descobrimos o que é cósmico, infinito e incondicional em nós.

Em nosso último artigo, abrimos o chakra Muladhara, ou chakra da raiz. Agora subindo para o segundo nível: O Swadhisthana ou chakra sacral. A qualidade fundamental deste chakra é pura criatividade e atenção, livre do ego. Este Chakra funciona em um nível instintivo, mas ainda permanece inconsciente, contendo misteriosos desejos primitivos, especialmente sexuais e tântricos.

Mas abrir o Chakra Sacral não é melhorar a sexualidade. Trata-se mais de focar as energias primordiais em uma maior consciência para que possamos aproveitar o fluxo da vida. O Swadhisthana é onde as diferentes impressões de samskaras (karmas potenciais) permanecem adormecidas, esperando para serem expressas. É um acesso à intuição latente e primitiva do reino inconsciente oculto nas emoções e desejos da condição humana.

O Chakra Sacral é simbolizado por um lótus laranja-vermelhão com seis pétalas representando os seguintes seis modos de consciência: afeição, crueldade, visão, escárnio e dúvida. Ele está localizado próximo ao cóccix, logo acima do chakra Muladhara, enquanto seu ponto central de ativação é o osso púbico. Está associado ao elemento água (a lua crescente na flor), ao paladar, à confiança, à vitalidade sexual, e seu planeta principal é a lua.

A tradução direta de Swadhisthana é “a própria morada.” A divindade associada a este chakra é o deus de quatro braços Varuna, que é frequentemente retratado montado em um crocodilo chamado Makara. Varuna é o deus da água no submundo, personificando o poder dos elementos líquidos dos corpos; sangue, linfa, sêmen, urina e saliva. É por isso que o planeta lua é um símbolo tão poderoso com este chakra, pois controla as “marés” em movimento em nossas águas.

Quando este chakra está equilibrado, nos sentimos cheios de admiração e admiração por nossa conexão com o cosmos maior. Somos mais adaptáveis ​​e capazes de seguir o fluxo da vida. Com a ativação do Swadhisthana começamos a desenvolver um senso de personalidade e auto-estima, à medida que nossa consciência corporal aumenta, também aumenta nosso senso de aterramento e intuição emocional. A maioria das pessoas, especialmente nas culturas ocidentais, experimenta um bloqueio deste Chakra, geralmente por causa da privação da natureza e uma falta geral de consciência da interconexão de todas as coisas.

Quando este Chakra está bloqueado, podemos sentir uma incapacidade de nos ancorar, ciúmes, culpa, incapazes de estabelecer limites saudáveis ​​e dar muita importância à gratificação imediata. Nada parece bom o suficiente porque nunca estamos satisfeitos, e a depressão inevitavelmente ocorre. Além disso, os distúrbios alimentares tendem a ser uma manifestação de um Chakra Sacral desequilibrado.

MEDITAÇÃO DO CHAKRA SACRAL / COMO ABRIR O CHAKRA SACRAL

Vista algo laranja, ou imagine a cor laranja. Enquanto estiver meditando, visualizando ou imaginando, concentre sua energia (ou Qi) no umbigo. O Chakra Sacral é bastante fácil de acessar e transformar, pois responde à auto-expressão emocional e criativa. Observe como você se sente sobre sua conexão com seu corpo e a conexão fluida de seu corpo com o cosmos.

Literalmente, coloque as mãos na barriga, no estilo Reiki, se for preciso. Imagine seus “fluidos” emocionais, espirituais, mentais e físicos fluindo para o cosmos como rios em um oceano. Visualize-se movendo-se com a “maré” do ritmo natural do seu corpo em equilíbrio com a rima cósmica maior. Práticas padrão em Kundalini yoga para equilibrar a energia no Chakra Sacral incluem vajroli mudra (contração dos genitais), ashvini mudra (contração do ânus).

Com a abertura do Chakra Sacral, Kundalini tomou consciência de si mesma. À medida que sobe, nossa consciência começa a florescer. Nosso poder está crescendo, nossa capacidade de autotransformação está começando a se manifestar. A faísca acendeu o nosso espírito, e o próximo nível, o Manipura Chakra, é o fogo resultante.

A ATIVAÇÃO DA KUNDALINI, PARTE 3: O CHAKRA DO PLEXO SOLAR

“O Manipura Chakra é tão radiante e brilhante como o sol que domina o amanhecer. Aspire o prana e mantenha-o lá enquanto medita no elemento fogo. Esta meditação dissipa o medo profundamente arraigado da morte” – Gheranda Samhita, um dos três textos clássicos do Hatha Yoga.

À medida que ascendemos através dos sete chakras florescentes, com a energia corpórea da Kundalini a reboque, nos tornamos mais conscientes de nossa união divina com todas as coisas. Descobrimos que o próprio universo é uma gigantesca flor desabrochando por si só, e nós somos seu olho que se abre lentamente. A consciência consciente está sobre nós. Nosso veículo é o feminino divino, Shakti. Estamos prontos para ser transformados, e o fogo será o meio de nossa transformação.

Em nosso último artigo abrimos o Swadhisthana Chakra, ou Sacral Chakra. A Kundalini foi despertada e agora subiu para o terceiro nível: O Manipura, ou Plexo Solar. A qualidade fundamental deste chakra é a transformação. O aspecto ígneo deste Chakra o torna a sede de nossa identidade única, onde somos livres para projetar nosso poder e carisma no mundo. É aqui que nossa Vontade de Poder (Nietzsche) e autodisciplina se manifestam. Assim como o fogo transforma sólidos em líquidos e líquidos em gás, o fogo interior transforma nosso inconsciente em consciência. O Manipura é nosso centro de energia, irradiando prana vital, a soma total de toda energia que se manifesta no universo, por todo o nosso corpo.

O Manipura é simbolizado por um lótus amarelo com dez pétalas de fogo. Ele está localizado na área do plexo solar logo acima do umbigo. Está associado ao elemento fogo (o triângulo vermelho invertido), então o sol é um símbolo popular, mas seu planeta principal é Marte. A tradução direta de Manipura é “A Cidade das Joias”.

A principal divindade associada a este Chakra é a divindade hindu Agni, Deus do Fogo, que tem duas cabeças, uma denota o aspecto criativo do fogo e a outra denota sua destrutividade. Ele é sempre jovem, nascendo e renascendo todos os dias no cadinho de seu próprio fogo. Uma divindade menor associada a este chakra é Rudra. Seu nome foi traduzido como “O Uivador”; e assim ele uiva dentro de nós, ficando “vermelho” com paixão e vontade em direção a um chamado superior.

Também está associado à digestão e ao movimento. A esse respeito, nosso eu emocional e mental se correlacionam, que são encontrados na intuição e nos “sentimentos viscerais”. Quando este Chakra está equilibrado nos sentimos dotados para conduzir nossas vidas com dinamismo, poder e autoridade. O amor próprio é importante aqui. Quando em sintonia e equilibrado, nosso plexo solar coloca o ego-mente (ou mente pequena) em xeque, e então a Mente Grande fica livre para envolver e “sentir” os fios cósmicos que unem e conectam todas as coisas. aumenta a auto-estima, o respeito pelos outros, a calma e a iniciativa. Você se sente amigável, alegre e confiante.

Ao meditar neste Chakra, diz-se que se alcança o prana para criar ou destruir o mundo. A este respeito, um Chakra do Plexo Solar superativo pode levar à arrogância, vaidade e egocentrismo. Se isso acontecer, corremos o risco de nos tornarmos egoístas sedentos de poder, de mão única. Quando este Chakra está sub-ativo ou bloqueado, tendemos a nos sentir indignos e ter uma baixa auto-estima. Nosso estado emocional é de depressão e ansiedade. Tendemos a ser duvidosos e desconfiados em relação aos outros. Esse tipo de estresse pode levar a uma infinidade de problemas físicos: má digestão, úlceras, diabetes, problemas hepáticos ou renais, anorexia, bulimia e até tumores intestinais.

MEDITAÇÃO DO PLEXO SOLAR / COMO ABRIR O CHAKRA DO PLEXO SOLAR

Vista algo amarelo, ou imagine a cor amarela. Melhor ainda, medite em frente ao fogo ou à vela. Enquanto medita, concentre seu prana no plexo solar. Imagine um Chakra amarelo brilhante girando ali, como um sol radiante. Imagine este sol interno nutrindo seu núcleo, banhando seus órgãos digestivos em luz curativa, assim como o sol externo nutre sua pele.

Observe como você se sente como uma Unidade Diferenciada no cosmos indiferenciado maior. Sinta o poder benevolente do universo. Permita que ela se derrame em você na forma de confiança carismática e controle transformador. Permita que ela o guie até o próximo nível; ao quarto chakra: O Chakra do Coração, o Anahata.

A ATIVAÇÃO DA KUNDALINI, PARTE 4: O CHAKRA DO CORAÇÃO

“Se você estiver realmente ouvindo, se estiver realmente desperto para a beleza pungente do mundo, seu coração se parte regularmente. Na verdade, seu coração é feito para quebrar; seu propósito é abrir-se de novo e de novo para que possa guardar maravilhas cada vez mais.” – Andre Harvey.

Imagine a Kundalini como uma cobra divina subindo pela sua espinha, fazendo com que cada chakra por onde ela passe floresça. Quanto mais meditamos nesse tipo de energia, mais permitimos que nossa frequência pessoal ressoe com a orquestra maior do cosmos. E quanto mais permitirmos que nossa frequência ressoe, mais equilíbrio e saúde experimentaremos em nossas vidas. Este artigo discutirá o profundo significado do quarto chakra: Anahata, o chakra do coração.

Antes de chegar ao chakra do coração, estávamos presos às leis do carma. Com a fusão do divino feminino e do divino masculino, ganhamos a capacidade de tomar nossas próprias decisões. Nós nos tornamos um aspecto do próprio Karma.

Este chakra é o pivô de equilíbrio entre os três chakras inferiores e os três superiores. Aqui, nossa natureza superior tem o potencial de se tornar manifesta. Agora somos livres para “seguir nosso próprio coração”. Descobrimos aquele lugar sagrado onde os sábios podem ouvir os segredos do universo: uma linguagem mais antiga que as palavras.

O Anahata é simbolizado por um lótus verde-fumo com doze pétalas, conhecido nos círculos budistas como a mente-coração. Ele está localizado no peito, enquanto seu ponto de ativação central é o coração. No centro do lótus estão dois triângulos que se cruzam, formando um hexagrama, que simboliza a união do divino masculino e feminino. O triângulo voltado para cima simboliza Shiva, o princípio masculino; enquanto o triângulo voltado para baixo simboliza Shakti, o princípio feminino.

Está associado ao elemento ar, ao sentido do tato e ao planeta Vênus. O chakra do coração é a sede da Respiração Vital, como a água (Chakra Sacral), o ar assume a forma de tudo o que preenche, mas está menos sujeito à gravidade do que a água, e por isso podemos exigir um replantio de nosso chakra raiz para permanecer de castigo.

O ar é respiração e, portanto, é vital que seja livre, mas também pode nos sobrecarregar se não for equilibrado adequadamente. Como Blaise Pascal escreveu: “O coração tem razões que a razão desconhece”.

A divindade associada a esta região é Vāyu, Senhor dos Ventos, que é frequentemente retratado montando um antílope. Ele também é conhecido como prāna, “a respiração”, e por isso personifica as cinco forças vitais do prana: Prana vayu, Apana vayu, Samana vayu, Udana vayu e Vyana vayu, que circulam pelo corpo e nos conectam ao vatavaran, sânscrito para “atmosfera”.

Sua maior lição é nos conectar com a Respiração Cósmica, onde a vibração, o magnetismo e a ressonância do universo são livres para se mover através de nós e começam a nos fornecer sincronicidades sagradas.

Quando este chakra está equilibrado, estamos cheios de amor incondicional por nós mesmos e pelos outros, o que os budistas chamam de Mahakaruna “a Grande Compaixão”. Estamos cheios de apreço, alegria e felicidade. Quando este chakra é aberto, o Eu Superior fica livre para emergir e ressoar com frequências mais altas. Somos livres para reconhecer a importância do Namastê: “o divino dentro de mim reconhece o divino dentro de você”.

Quando este chakra está bloqueado, no entanto, tendemos a ter má circulação no nível físico, tendemos a não ter empatia no nível emocional e tendemos a não ter devoção no nível espiritual. Nossos corações ficam fechados e duros. Temos dificuldade em amar a nós mesmos e, portanto, somos paranóicos e com medo de amar os outros.

Muitas questões de amor, tristeza, ódio, raiva, ciúme, medo de traição, solidão, bem como a capacidade de curar a nós mesmos e aos outros estão centradas no quarto chakra.

MEDITAÇÃO DO CHAKRA DO CORAÇÃO / COMO ABRIR O CHAKRA DO CORAÇÃO

Enquanto medita, concentre seu prana no coração. Respire e seja Respiração. Imagine o ar vital emanando desse chakra, ressoando através de seu corpo e saindo, conectando você ao cosmos maior. Sinta o ar vivificante revigorar e rejuvenescer o chakra do coração. Imagine essa conexão nutrindo sua alma, banhando seu coração e sua pele em espírito de cura.

O toque é importante com este chakra, então “sinta” o cosmos pressionando sua pele. “Sinta” sua pele absorvendo o cosmos. E então perceba, na parte mais profunda e fundamental de você mesmo, que não há separação. A desconexão é uma ilusão. Estamos sempre ligados a tudo. Consciência é a chave. Tornamo-nos mais conscientes sendo e tornando-nos a cada respiração. A Porta da Vida foi aberta. Permita que a Respiração Vital o guie até o próximo nível; ao quinto chakra: O Chakra da Garganta, o Vishuddha.

A ATIVAÇÃO DA KUNDALINI, PARTE 5: O CHAKRA DA GARGANTA

“Levante suas palavras, não sua voz. É a chuva que dá flores, não o trovão.” – Rumi

À medida que a energia Kundalini sobe através dos chakras, ela se torna mais etérea e dinâmica. Quanto mais meditamos nesse tipo de energia, mais ganhamos confiança espiritual. Nossa vontade egocêntrica está se transformando rapidamente em expressão centrada na alma. Este artigo discutirá o significado expressivo do quinto chakra: Vishuddha, o chakra da garganta.

A Porta da Vida foi aberta. O Sopro Vital circulou. Agora subimos para os chakras superiores. O chakra da garganta é o primeiro deles, associado à faculdade de maior discriminação, criatividade e auto expressão.

Conhecido como o centro de purificação, o chakra Vishuddha dá voz ao nosso espírito. Também conhecido como o centro de “veneno e néctar”, diz-se que amrita, ou “néctar dos deuses”, é secretado por este chakra quando ativado. Uma vez que amrita é provada, nossa voz reflete a condição de nossa mente. Aqui, nossas expressões mais elevadas se tornam manifestas. Agora somos livres para “dizer o que queremos dizer e dizer o que dizemos”. Descobrimos como a Língua de Deus é nossa.

O chakra Vishuddha é simbolizado por um lótus azul-celeste com dezesseis pétalas. Ele está localizado na parte de trás do pescoço, enquanto seu ponto de ativação central está na garganta. No centro do lótus há um triângulo voltado para baixo com um círculo dentro dele, representando o elemento éter.

Está associado ao sentido da audição e ao planeta Mercúrio, e é frequentemente associado à glândula tireoide no sistema endócrino humano. Com a purificação do chakra Vishuddha, a Escuta Profunda torna-se outra habilidade essencial. Ao ouvir com intenção consciente, surge o conhecimento profundo; através do conhecimento profundo, um ser mais profundo resulta.

A divindade associada a esta região é Sadashiva, um deus/deusa de cinco cabeças e dez braços geralmente vestido com uma pele de tigre. Sadashiva personifica o equilíbrio de yin e yang. Esta região também é representada pela divindade Ambara, que geralmente está sentada em um elefante branco.

O desafio do Vishudda é aprender a nos expressar da maneira mais verdadeira. Quando este chakra está limpo, ganhamos a capacidade de permitir que o Sopro Divino ative nossos órgãos vocais. Nosso discurso torna-se edificante e sábio e podemos comunicar claramente nossa intenção. Somos capazes de transformar experiências negativas em sabedoria. Tornamos manifesto o velho provérbio africano: “Através dos erros, torna-se sábio”.

Quando este chakra está fechado ou bloqueado, experimentamos má comunicação e laringite no nível físico, co-dependência no nível emocional, pensamentos pouco claros no nível mental e insegurança no nível espiritual. Muitas vezes falamos sem pensar e temos problemas para nos expressar de maneira autêntica, e podemos ter problemas com tato e tempo.

MEDITAÇÃO DO CHAKRA DA GARGANTA / COMO ABRIR O CHAKRA DA GARGANTA

Ao assumir uma postura meditativa que purifica o Vishudda (ou seja, salamba sarvangasana, jalandhara bandha ou khecarī mudrā), concentre seu prana na região da garganta. Inspire a respiração vital. Visualize um sol brilhante subindo em sua garganta do seu Plexo Solar.

Imagine isso lavando suas cordas vocais e encorajando a expressão divina. Além disso, imagine-o desembaraçando quaisquer “nós na garganta”. Cantar o mantra é especialmente importante ao meditar neste chakra, pois tem o potencial de transformar Avidya (o que é ignorante, delirante e imprudente por dentro) em Vidya (o que é sábio, coerente e sábio por dentro). Permita-se projetar sua expressão sagrada e sua voz numinosa no poderoso éter do cosmos.

Com a abertura do Chakra da Garganta, a energia Kundalini agora se moveu para o Olho Cósmico. O fim da dualidade está sobre nós. Nosso poder egocêntrico está se transformando em autoridade centrada na alma. Nossa capacidade de transformação espiritual está se tornando manifesta. A faísca que acendeu o nosso chacra cardíaco tornou-se o fogo que agora emana o calor incandescente de nossa alma subindo pelo chacra laríngeo e subindo para o próximo nível, o sexto chacra: o Chakra Ajna, o poderoso Terceiro Chakra. olho. O que vemos nos mudará para sempre.

A ATIVAÇÃO DA KUNDALINI, PARTE 6: AJNA, O CHAKRA DO TERCEIRO OLHO

“O olho através do qual vejo Deus é o mesmo olho através do qual Deus me vê.” – Mestre Eckhart

À medida que a energia Kundalini se eleva dos elementos inferiores da Terra, água, fogo, ar e éter, ela entra no reino da luz. Nossa Vontade Egocêntrica tornou-se Intenção Centrada na Alma. Nosso ego individual agora se fundiu com a Mente Cósmica. O domínio pessoal está próximo, mas a miopia espiritual está sempre presente. Este artigo discutirá o significado primordial do sexto chakra: Ajna, o Terceiro Olho.

O Terceiro Olho foi aberto. Passamos agora para o “centro de comando” do processo Kundalini. Ajna significa “comandar”, através deste chakra podemos aprender a dominar nossas mentes. Onde antes estávamos sob a ilusão de que todas as coisas estavam separadas e desconectadas, ganhamos a capacidade de ver como tudo está interconectado, como todos somos verdadeiramente um.

A sabedoria é uma benção nesta região. Mas devemos lembrar que a verdadeira maestria não é dominar os outros; é dominar nosso antigo eu. Como Nietzsche escreveu: “Só agora você está indo para a grandeza. Pico e abismo, eles agora estão unidos, pois todas as coisas são batizadas no poço da eternidade e estão além do bem e do mal”.

O chakra Ajna é simbolizado por um lótus violeta com duas pétalas. Ele está localizado diretamente atrás da testa. É a sede da consciência, bem como o nosso “sexto” sentido, muitas vezes referido como o chakra psíquico. As duas pétalas representam a dualidade primordial de sujeito e objeto, também conhecidos como canais psíquicos Ida e Pingala. Esses dois canais se fundem com o canal central Sushumna, significando o fim da dualidade.

No centro do lótus está o símbolo de OM, ou Omkara, um mantra e som místico sânscrito de origem hindu. Este chakra está associado à intuição e ao planeta Júpiter, e é frequentemente associado à glândula pineal, uma pequena glândula endócrina no cérebro dos vertebrados que se acredita ser o equivalente biológico do terceiro olho.

Se, como disse Yogi Bhajan, “Passar pela vida sem intuição é como dirigir um carro que não tem espelho lateral nem retrovisor. Tudo o que você pode ver é logo à frente”, então cabe a nós manter este chakra limpo e saudável. A divindade associada a esta região é Ardhanarishvara, uma forma andrógina de Shiva-Shakti, simbolizando a dualidade da energia feminina masculina.

Um nome menos comum para este chakra é jnana padma ou “lótus do conhecimento”. Dá-nos a sabedoria de agir racionalmente e sem julgamento. Uma pessoa com um forte Ajna Chakra tem maior intuição, um forte senso de identidade e a capacidade de auto-reflexão. Quando este chakra está claro, ganhamos a capacidade de ver a nós mesmos e aos outros como seres espiritualmente interconectados.

O desafio do chakra Ajna é aprender a ver além dos cinco sentidos do corpo, superando o Ego com a Mente Cósmica. Quando este chakra está fechado ou bloqueado, tendemos a ter falta de imaginação e intuição, resultando em má tomada de decisão e auto-engano. Fisicamente, a fraqueza do terceiro olho pode se manifestar como problemas oculares, dores de cabeça, insônia ou até pesadelos.

MEDITAÇÃO DO AJNA CHAKRA / COMO ABRIR O AJNA CHAKRA

 

A meditação Kundalini contém muitas técnicas profundas para este chakra. O foco consistente neste centro energético é extremamente poderoso. Tratak (olhar fixo) e Shambhavi Mudra (olhar para o espaço entre as sobrancelhas) são duas práticas que estimulam o terceiro olho. Enquanto medita, visualize uma bola luminosa de energia índigo quente girando lentamente no centro de sua testa.

Imagine-o lançando poderosas faixas de luz para baixo e através dos chakras inferiores, enchendo todo o seu ser com luz divina. A meditação Tratak é melhor realizada à luz de velas, olhando para a chama sem piscar, mantendo o olhar por 2 minutos, depois feche suavemente os olhos e “veja” a chama no olho da sua mente. Assim despertando e energizando o terceiro olho.

Com o fim da dualidade e a abertura do Olho Cósmico, estamos agora nos movendo para a pura consciência. A auto-realização está sobre nós. No budismo tibetano, o chakra do terceiro olho é o último dos chakras. Na Meditação Kundalini há um sétimo chakra final: o chakra Sahasrara, o chakra da coroa.

A ATIVAÇÃO DA KUNDALINI, PARTE 7: O CHAKRA DA COROA

“O que você faz é o que todo o universo está fazendo no lugar que você chama de aqui e agora. Você é algo que todo o universo está fazendo da mesma forma que a onda é algo que todo o oceano está fazendo. O verdadeiro você não é um fantoche que a vida empurra. O verdadeiro você no fundo é o universo inteiro.” – Alan Watts

À medida que a energia Kundalini sobe dos chakras inferiores, entramos no reino da consciência pura. O Sopro Vital foi inalado, a Elocução Sagrada foi proferida, a Luz Divina foi sentida e o Terceiro Olho foi aberto. Agora sabemos a verdade que somente a consciência superior pode trazer: um é tudo e tudo é um. Estamos agora, e sempre mais, receptivos a estímulos aos quais antes éramos insensatos. Shakti removeu os Véus de Maya (ilusão), que evaporaram como uma miragem. Este artigo discutirá o significado eterno do sétimo e último chakra: Sahasrara, o Chakra da Coroa.

Agora ascendemos ao chacra do qual emanam todos os chacras. Alcançamos o último marco da consciência humana, o pináculo da condição espiritual humana. Aqui, a energia sagrada é infinita e a sabedoria é pura e eterna. Antes, as coisas eram meramente relativas. Agora, as coisas são absolutas. Obtivemos um estado de Nirvikalpa Samādhi, um estado de não-dualidade onde percebemos que somos um com o cosmos e tudo no cosmos é um conosco. Uma singularidade do eu foi alcançada.

O cosmos esvaziou sua energia em nós, assim como nós esvaziamos nossa energia nele. Tudo agora é um eterno farol da providência. Como Alan Watts disse: “Deus esvaziado até o limite é o homem, e o homem esvaziado até o limite é Deus”.

O chakra Sahasrara é simbolizado por um lótus com mil pétalas de cores diferentes, dispostas em vinte camadas de 50 pétalas. Engloba a coroa da cabeça, onde todos os chakras estão integrados, enquanto passa ao infinito a partir do topo da cabeça. Diz-se que é o chakra mais evasivo no processo de kundalini. Este chakra está associado à sabedoria, iluminação e transcendência. Seu planeta governante é Urano, e muitas vezes está ligado à glândula pituitária.

A Deidade que preside o Sahasrara Chakra é Shri Lalita Devi, ou a Deusa dos Mil Nomes. Diz-se que ela nos dá o poder de despertar a kundalini nos outros, ao despertar a nós mesmos. Como o Paráclito Shri Mataji é conhecido por ter dito: “Este centro de mil pétalas cobre a área límbica do cérebro como o botão fechado de um lótus. Acima dessa cobertura está a estrutura em forma de balão do ego e superego.

Como o cérebro fica completamente coberto quando essas duas instituições se unem e a calcificação ocorre no topo da cabeça; é assim que nos tornamos uma personalidade fechada. No momento do nosso despertar, do nosso segundo nascimento, essa personalidade parecida com um ovo se rompe no topo da cabeça.”

A verdadeira natureza do sétimo Chakra está além da compreensão humana. Nenhuma palavra pode fazer justiça. Quando nosso chacra coronário está limpo e aberto, experimentamos a união divina e o amor cósmico, estendendo-se para sempre. A consciência vibratória torna-se primordial à medida que a kundalini nos une com o comprimento de onda infinito da vibração eterna. Nossa frequência única está em sintonia com a orquestra cósmica. O Inconsciente Coletivo tornou-se manifesto.

Quando nosso chakra coronário está bloqueado ou fechado, no entanto, nos sentimos desconectados espiritualmente. Tendemos a duvidar de tudo o que sabemos ser verdade. Nos piores cenários, tendemos a cair em um buraco negro existencial, ou Noite Escura da Alma.

Aqui está a bela espada de dois gumes da iluminação espiritual: se formos capazes de passar por esses tempos sombrios e nos livrar do que nos pesava, nosso chakra da coroa se abrirá mais uma vez, ainda mais do que antes, e mais uma vez nos tornaremos receptivos a estímulos aos quais antes éramos insensíveis. Isso pode acontecer muitas vezes em nossa jornada espiritual, e cada vez tendemos a ganhar novos níveis de sabedoria.

MEDITAÇÃO DO SAHASRARA CHAKRA / COMO ABRIR O SAHASRARA CHAKRA

Este chakra, mais do que qualquer outro, é sobre entrega e dissolução completas; um desapego do domínio que o mundo físico tem sobre nós. Enquanto medita com as mãos sobre o plexo solar, deixe os dedinhos apontarem para cima e para longe de você, tocando suas pontas, enquanto trança o resto dos dedos com o polegar esquerdo embaixo do direito. Abra o terceiro olho e concentre-se na coroa de mil pétalas se estilhaçando no cosmos.

Sinta a poderosa energia kundalini acumulando-se de suas raízes, passando pelas águas sagradas do sacro, aquecendo-se no fogo do plexo solar, inspirando o sopro vital do coração, absorvendo a voz etérea da garganta, derramando-se através da dissolução do Terceiro Olho, e derramando-se para cima e para fora como uma poderosa fonte para o cosmos maior.

Imagine a kundalini circulando pelo seu corpo, da Coroa à Raiz e vice-versa, repetidamente. Além disso, imagine o universo como um espelho gigante, enquanto atende à sabedoria de Khalil Gibran: “A beleza é a eternidade olhando para si mesma em um espelho. Mas você é a eternidade e você é o espelho.”

Gary Z MacGee — Fonte: https://eraoflight.com/
Annalisa Ernica – www.atmalaboratory.com: Tradução — Marco Iorio Júnior — Tradutora e Editor exclusivos do Trabalhadores da Luz