William Shakespeare – a mensagem que trazia a história de Romeu e Julieta – 3°parte

Mensagem canalizada em 26 de fevereiro 2016 – William Shakespeare

Amados irmãos de Luz,

Estou acostumado a escrever em capítulos as minhas histórias e por isso que decidi escrever assim esse conto sobre a minha passagem por essa encarnação.

Todos que me circundavam quando era criança e adolescente, eram de pensamentos católicos, apesar que naquela época a Inglaterra estava travando uma grande batalha contra igreja católica.

Com todas aquelas brigas pelo poder de Deus na vida das pessoas, eu comecei a criar dentro de mim um Deus personalizado, onde não havia nenhum dos preceitos católicos e nem protestantes.

Meu Deus estava mais ocupado em cuidar das emoções das pessoas.

Alguns achavam que isso era uma parte moral minha, mas na verdade para mim, a moralidade nunca existiu, pois ela é somente um apanhado de regras que não está escrito em nenhum lugar e que termina sempre a condenar ou absolver as pessoas.

A moralidade é a irmã mais nova da hipocrisia,  que por sua vez é filha do medo com a insegurança.

Eu não me sentia inseguro quando escrevia sobre a morte ou as brigas interiores através dos meus personagens, eu não pensava um minuto sequer se isso seria aceito ou não pelas pessoas, porque eu tinha a mais absoluta certeza que o que eu dizia fazia parte da vida das pessoas.

As mesmas alegrias e tristezas que eu passei, passaram todos aqueles da minha época e também passam vocês hoje.

Em Romeu e Julieta por exemplo – ainda hoje é um dos livros mais adaptados e lidos do mundo – eu coloquei o amor em primeiro lugar, de diferentes formas, mas sempre o amor como o Supremo Senhor da vida.

Nessa história à morte, mesmo que trágica, estava em segundo plano para todos os que viam, a recordação era sempre de que o amor não tem limites e jamais poderá ser trancada em uma cadeia.

O ódio que existia entre as famílias são nada mais do que as crenças individuais e coletivas, que ditam o que deve ou não deve ser vivido.

O amor de Romeu e Julieta é a representação de que quando o amor é conhecido, não é mais possível deixá-lo de lado, quando o amor chega, tudo deve ser redimensionado e adaptado ao redor dele.

Alguns dizem que Romeu e Julieta é sinônimo do quanto o amor é cego, pois viam que aquele amor era muito inconveniente para todos ao seu redor.

E o que na verdade eu mostrei, era que o amor daquele jovem casal era o mais lúcido dos sentimentos, dois jovens que viviam no agora, deixando de lado velhas regras.

O amor é assim, ele é avassalador por natureza, ele cura, adapta, seduz, quebra regras e barreiras, transmuta a dor e devolve à vida, tudo isso porque ele é a essência da vida em si.

Mas aqueles que não conseguem se desvencilhar das regras e tabus da sociedade, ainda conseguem ver essa história como uma grande tragédia, como sendo a morte o ponto final da história.

Mas eu a vejo de uma outra prospectiva, eu vejo que o seu ponto final foi quando Romeu e Julieta se viram e se apaixonaram, porque o amor é sempre o objetivo principal de todos os seres, e quando esse objetivo é alcançado, a elevação do Ser é imediata, por isso que decidi terminar a história com a morte, porque quando se alcança esse enorme amor dentro de si, a morte ganha um papel muito pequeno na trama. Ela não será vista jamais como aquilo que quer te devorar. Ah, não!

Ela é apenas o momento de você pegar todo o seu Ser e transmutar em algo maior ainda. Mas isso é só para aqueles que vivem pelo amor que existe dentro de si mesmos.

A vida é o amor em pequenas partes, as experiências são as cenas para essa busca, uma busca maravilhosa que todos fazem no seu dia a dia.

Existia tanto amor nessa história que ele se tornou uma boia. Ao tentar afogar a história no lago do esquecimento, o amor ganhou força e a trouxe para a superfície da memória coletiva.

Por isso não busquem o que está de errado na vida de vocês, busquem qual é o pedacinho de amor disponível na situação vivida.

O amor é a melhor recompensa e também a força motriz para toda mudança que precisa acontecer.

E com muito amor eu encerro mais essa parte, deixando a todos vocês o amor que existe em mim por mim mesmo, por vocês e pela vida, neste continuum presente onde todos nós somos os escritores e personagens.

Eu sou William Shakespeare

Perfil da Canal Luciana Attorresi – Fonte: http://trabalhadoresdaluz.com